Olá a todos, como estão?
Depois de muito tempo tomando coragem, inicio hoje a postagem do meu primeiro livro. Este sempre foi um grande sonho meu e acredito que o passo mais difícil e importante eu estou dando hoje: apresentar a história a vocês.
Alguns assuntos que podem ser considerados sensíveis serão tratados aqui como, por exemplo, a questão do preconceito consigo mesmo, a homofobia e a religião, então para que você não tenha nenhum problema, leia com calma e no seu tempo.
Por enquanto a história não tem conteúdo maduro e não acredito que terá, mas se eu mudar de ideia aviso vocês.
Enfim, espero de coração que vocês gostem da história assim como eu gosto de escrevê-la; que se encantem, se apaixonem e ao mesmo tempo odeiem nossas personagens; que escolham um lado ou não; que vivam a história! No mais, estou aberta para conversas, críticas construtivas e até mesmo sugestões.
Aproveitem a história!
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Durante anos me perguntei se eu teria momentos incríveis de casais como vejo meus pais terem. Na realidade, durante anos me questionei sobre várias coisas e não encontrei tantas respostas quanto queria, porém para esta primeira questão eu infelizmente encontrei e ela não foi tão agradável quanto eu esperava.
De qualquer forma, aprendi a apreciar os momentos que tenho ao lado dela – assim como o trecho do livro Joyland me ensinou a fazer – mesmo sabendo que não pode ser chamado de "momentos de casais", mas sim de amizade. E sei que ao dizer isso, muitos de vocês sentiram pena e chegaram à conclusão de que eu estou naquela famosa "zona de amizade" e que essa será apenas mais uma história onde a mulher se apaixona por sua melhor amiga hetero, mas a realidade é um pouco mais amarga do que essa.
Alison – ou apenas Ali – é minha amiga desde que tínhamos 12 anos e ela me salvou de pegar recuperação em educação física. Essa história é até um pouco engraçada, mas fica melhor quando ela conta então vou deixar para que, quem sabe um dia, ela conte para vocês.
Enfim, as coisas se desenrolaram como tinham que ser – ou ao menos é o que todos acham – e, neste exato momento, eu estou vendo a minha melhor amiga, o amor da minha vida, se casando com um alguém que não sou eu. Ela aceitou o pedido de casamento do Nathan, seu namorado desde que tínhamos 16 anos, após eu cometer outro ato de covardia com a nossa história e esta não é tão engraçada assim.
E para piorar, eu sou sua madrinha de casamento, eu ajudei a organizar tudo e ainda fiz despedida de solteira. Afinal, as pessoas desconfiariam se eu, a melhor amiga da noiva, estivesse no casamento e não fosse a madrinha; andasse com ela durante tantos anos e a abandonasse no momento mais importante de sua vida. Ou talvez ninguém desconfiaria de nada, mas eu prefiro acreditar nisso do que acreditar que eu, Emily Drew, abri mão da minha felicidade por pura covardia.
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Imagine eu e você
RomanceEmily sempre foi a garota de seus pais. Inteligente, estudiosa, educada e cegamente religiosa, a menina se deixou acreditar em tudo que escutava de seus pais e da Igreja, e parecia ser feliz desta maneira. Entretanto, na adolescência, a jovem se apa...