O Enigma de Anna Black

O começo de uma nova vida

Oi, sou a Anna, e essa é a minha história.

Nasci em Londres. Não sei muito sobre mim e sobre a minha família. Fui abandonada em uma estação de trem, quando eu tinha apenas 3 meses de vida. Minha família pelo que sei, são mestiços, mas não faço ideia de quem são.
Mas isso tudo mudou, quando um casal me encontraram. Eles eram Sirius Black e Remus Lupin, bruxos, que estavam terminando os estudos em Hogwarts.
Me encontraram enrolada em um pedaço de pano velho, sem roupas, dentro de uma cesta de palha, bem no canto da parede, perto do lixo. Eu chorava muito, e isso chamaram a atenção deles. Me pegaram no colo, me acalmaram, e me levaram escondida para o trem, da estação 9¾, para Hogwarts. E a partir disso tudo mudou.

– Pai, eu ainda não estou pronta pra isso! - falei eufórica, com toda aquela situação de ir para Hogwarts.

– Mas, filha, você já perdeu um ano com isso, você pode perder sua vaga! - disse Lupin, calmo, tentando me fazer mudar de ideia.

– Querida, você já esperou tempo demais! Você é uma bruxa espetacular, vai lá, entre para a Grifinória, e mostre a Black que você é. - falou Sirius, tentando me motivar.

– Com essa coragem toda, ir para a Grifinória? Acho que não Sirius! - tia Narcissa já estava se estressando com aquela situação.

– Pare disso Narcissa, ela é uma Black, claro que vai entrar para a Grifinória!

– A maioria dos Black, estão na Sonserina, Sirius! - disse tia Narcissa, sem paciência.

– Parem com isso! Eu vou para casa a qual o chapéu seletor escolher, vocês não decidem isso! Vamos logo, se não irei perder o trem.

Lupin me olhou de lado, com um sorrisinho, orgulhoso da minha inciativa.

Sirius decidiu que iria me levar. Lupin também iria para dar aula, e o Draco iria para aproveitar a carona.
Draco e eu não éramos muito próximos, ele sempre estava com o pai dele, e pouquíssimas vezes, ia na minha casa. Estávamos mais para dois estranhos, do que "primos".

– Vamos, entrem no carro! - disse Sirius.
Logo então, partimos para a estação.

Então, chegamos na estação.

– Se cuida filha. Siga os exemplos do pai! - disse Sirius, piscando pra mim!

– Claro pai! – pisquei de volta.

– Belo exemplo você, Sirius! - disse Lupin.

Sirius riu e Draco revirou os olhos.
Seguimos em frente.

Respirei fundo, era a segunda vez que eu estava lá, ao mesmo tempo que eu estava encantada, tinha um lado meu, que estava totalmente assustada. Era o lugar que eu tinha sido abandonada, mas também era o lugar o qual eu fui salva. Misto de emoções.

– Ande logo, Anna! Se não iremos nos atrasar! - disse Draco me olhando.

Olhei para ele, meio confusa, pois podia contar nos dedos, as vezes de quando ele falava comigo.
Lupin pegou na minha mão, me olhando de uma forma paterna, falando que iria ficar tudo bem.

E assim fomos, entrei no trem, me lembrando de quando tinha apenas um ano de idade, estava indo para uma casa, de pessoas que eu nem conhecia, e que começaram a cuidar de mim, para começar a minha nova vida, depois de passar bons meses em Hogwarts, como um bebê, escondida em uma comunal.

O trem partiu, e seguimos viagem. Comprei alguns doces, além dos chocolates que já estavam guardados na minha bolsa. Lupin, caiu no sono, e Draco, me ignorava como sempre, me olhando de lado as vezes.

Comecei a ler um livro de feitiços que o Sirius me deu, tinha algumas anotações, as quais facilitariam meu estudo. Por sorte não precisei comprar materiais, usei os dos meus pais, ninguém iria reparar mesmo. Compramos somente a varinha, vestes e uma coruja. Nomeia de Snow.
(a coruja)