Capítulo 7

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Os dias que antecediam a viagem passaram voando. Não estive com Guilherme, mas Luis parecia ter captado algo, e falava coisas sem nexo para pertubar. Fez insinuações e pediu para eu não me jogar no Trace. Ele parecia se divertir com as tolices dele. Me perguntou como me interessei por isso em algum momento de minha vida.

Havia combinado com a Luciana de irmos ao shopping. Precisava de novas roupas e de frio. Passamos quase a noite toda da quarta-feira comprando a coisas necessárias para viagem, inclusive lingeries, segundo a Lú, eu teria que ter algumas especiais. Após as compras, jantamos no shopping e fomos embora preparar minhas malas.

...

- Não sou burro e conheço o Guilherme, Ariana. - Luis havia saido de sua sala, cinco minutos após chegar, e veio em minha mesa. Seu tom era sério. - Deixando de lado minhas brincadeiras, não se deixe levar por ele. - Você é inteligente e tem ma carreira incrivel pela frente se não deixa-lo toma sua vida.  Gosto dele o tanto que gosto de ti, mas sei quem sairia perdendo nessa historia não seria ele. - Disse e eu sentia um afeto, como um irmão mais velho. 

- Sabe que isso tudo só acontece por sua culpa, se tivessemos juntos, seria fiél e possessiva. - Descontrai um pouco e rimos, mas eu paralisei assim que aquele homem de quase dois metros estava na entrada com um olhar sério em nós. Eu estava estatica e ele vinha em nossa direção.

- Luis, preciso de uma reunião. - Sua voz rouca e sexy me fez estremecer. Luis o olhou, sem ser afetado e meneu com a cabeça. Se depediu de mim e caminhou até sua sala. - Estarei esperando você, as sete da noite no terraço. Nenhum minuto a mais. - Disse me olhando e seguiu o Luis. Inferno de homem que quer acabar com meu psicologico.

...

Recebi no fim da tarde o codigo de acesso ao elevador para o ultimo andar. O e-mail veio de uma assistente do Guilherme. Acho que o bonitão tinha três. Seis e meia eu busquei a mala em meu carro e fui até o elevador que me daria aceso ao ultimo espaço. Digitei o codigo e subi sozinha. Pelo menos uns segundos a só. Eram 18:55 quando a porta se abriu e o Poderoso Chefão, agora sem terno e mangas dobradas até a metade do braço, olhando em minha direção. Sério e frio, ele me cumprimentou com um aceno de cabeça e seguiu em direção a outro rapaz.

Após toda recomendação repassada pelo comandante Sousa, eu que me apresentei por conta propria, ao contrario seria um nada ali, nos acomodamos no jato da empresa. Guilherme a minha frente, concentrado em seu macbook e eu com cara de nada o encarando. Bom, parece que ele resolveu ignorar minha presença. Tudo bem, serei o gelo Artico a ele.

Assim que desembarcamos, em Florianopolis, um motorista já nos esperava. O caminho, mesmo com silencio, foi rapido. Paramos em um hotel perfeifo pelo lado de fora e entramos. O senhor perfeito foi gentil com a recepcionista, que esbanjava sorriso. Estavam frertando descaradamente. Subiu uma raiva, puxei uma das chaves da mão da loirinha e subi bufando. Sabia que ficariamos no vigésimo andar. A bonequinha disse. Meu quarto era o 201, só haviam três naquele andar. Eu empurrei a porta com força após entrar e me joguei no sofá. Não sei se era meu cançaso, mas desabei.

Meu sono estava tranquilo até uma sequencia de gemidos invadir meu ouvido. Aquele filho da mãe de uma merda estava comendo a secretária no quarto a frente, talvez. Furiosa, fui para o quarto que era enorme, e me enterrei em milhões de travesseiros.

Colisão ...O encontro de dois mundos.Onde histórias criam vida. Descubra agora