Colisão ...O encontro de dois mundos.

Capítulo 25

Olá!!! Voltando a postar a historia. Como já finalizei FICA!, minha vida está mais tranquila.

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Eu vou trabalhar, sim, vou trabalhar. Quarta-feira quente na cidade do Rio de janeiro. Eu vestia uma saia branca florida de cintura alta que batia um palmo acima do joelho acompanhado de uma camisa vermelha com manga curta que tinha a parte do busto rendada. A camisa ficava por dentro da saia. Meu cabelo estava solto e eu calçava uma sapatilha neutra. Não abusei de make, tempo quente não era a favor. Para meu azar, antes de sair de casa, lembrei que estava sem carro, eu havia ido embora com Guilherme, então teria que dar um jeito. Luciana ainda dormia, seu trabalho era mais tarde. Luís me comeria no esporro se eu pedisse carona. Ele iria me questionar da noite anterior, e mesmo sabendo pelo seu amigo, comigo ele seria mais severo. Ônibus? Boa opção, mas nesse horário ele pegaria mais transito e estaria lotado. Bom, um taxi? Minha única opção. Sorte que eu tinha um dinheiro extra e teria que dar para a corrida.

Para minha sorte, o taxista gato, foi por um caminho rápido, cortando caminhos e conversou comigo. Na verdade, flertou, e eu como uma boa garota, retribui. Meu dinheiro era contado para o taxi. Ele me deixou em frente a Trace e ainda me deu um cartãozinho, dizendo que eu poderia o ligar a qualquer hora com uma piscadela. Excitante, a qualquer hora. Bom saber.

Quando cheguei ao meu andar, só tinha a Aline, recepcionista do andar. Cumprimentei ela e disse que já voltaria para tomamos café. Ela era um amor, mas muito tímida. Deveria ter lá seus trinta anos e desde que cheguei na Villar como estagiaria, ela esteve ali. Coloquei minhas coisas na mesa e liguei meu notebook. Pronto, já poderia ir. Aline tentou recusar, dizendo que estava em seu horário, eu disse então que lhe traria seu café. Na copa encontrei algumas pessoas e as cumprimentei antes de voltar. O dia era quente, mas aquele prédio era frio. Por isso havia trago uma jaqueta que estava em minha mesa. Entreguei a Aline e fiquei encostada no balcão dela conversando. Não falávamos sobre a vida alheia ali. E sim sobre a nossa vida e coisas de mulheres. Era legal conversar com ela, seu modo tímido, porem ela era bem simpática.

Eu fui para o meu trabalho quando todos começaram a chegar. Alessandra me olhou atravessado ao eu me sentar em minha cadeira. Não sabia qual era a dela comigo, mas a verdade é que ela nunca tinha ido com minha cara. Comecei ao meu trabalho, mesmo não tendo nenhum projeto, eu tinha meu trabalho a fazer. A campanha da marca de lingerie não havia sido finalizada e fora coisas que Luís sempre pedia para eu verificar, analisa e planilha. Henrique chegou por volta das dez da manhã e veio me cumprimentar todo sorridente. Ele era bonito, mas sem envolvimento. Isso me fez lembrar do Guilherme que não havia aparecido por ali. Isso era para glorificar de pé. Luís chegou logo depois do Henrique e me mandou ir em sua sala. Deixei logo alguns pedidos antes de eu morrer escrito no office e bloquei meu notebook, indo a sala. Assim que entrei, ele ajeitava sua gravata e me olhou. Eu sorri sem graça e ele indicou a cadeira. Será que ele iria me prender ali e torturar? Seria excitante se a intenção dele não fosse me assassinar. Me sentei e ele me entregou uma pasta.

- A campanha de lingerie já foi encerrada. Seu novo projeto está nessa pasta. - Ele disse e eu ergui a sobrancelha. Ele rio. - Eu quis te dar pessoalmente, Guilherme pediu que você a responsável pela campanha do clube que ele tem. Enfim, repassando a ordem. - Seu tom de deboche, mas fiquei feliz em trabalhar algo que eu já conhecia. Luís ficou me olhando enquanto eu visualizava a pasta, sorridente.

- É diferente trabalhar com algo que já conhecemos, é mais confortante. - Disse e ele ergueu a sobrancelha em uma maneira divertida. - Luís! - Exclamei e ele gargalhou.