Capítulo 31

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Vou deixar registrado aqui que as postagens vão ser toda segunda-feira. Começaria ontem, mas tive um compromisso e não tive tempo.

Gente, eu sei que erro ortográfico é algo muito visado e criticado aqui no wattpad, e realmente chato ter erro, tem coisas que são berrantes e creio que tenha muito aqui. Mas justificando as minhas historias, acho que já falei inúmeras vezes que meu tempo para escrever é bem escasso. E muitas vezes eu não consigo revisar, vai quando estou postando e muitas vezes eu deixo o corretor mesmo levar o texto, e o corretor as vezes é um trairá, mas tento sempre relê depois pelo celular e vou tento mini infarto a cada coisa berrante e corrijo. Peço desculpa a cada erro, que as vezes eu deixo de reparar, mas sempre que vejo com atenção eu corrijo.

FICA! tinha uma página, ops, tem uma página no facebook. Para não ter que fazer uma página para cada historia, estou pensando em criar um grupo no face. Quero saber se terei participantes :) 

É isso, esse capítulo é curto, mas vou tentar fazer capítulos mais longos.


Beijos,

Jess M!

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Acordei e sabia que estava só na cama. Tinha ganhado a folga hoje, soube disso após o terceiro orgasmo que o Guilherme me deu e encerrou nossa noite. Logo veio em minha mente a Karen. Ela é uma mulher bonita, aposto que os caras fariam de tudo para te-la. Inclusive o Guilherme. Acho que ele não teria um tipo especifico, já que sua ex-noiva era ruiva, eu sou um pouco loira e a Karen morena. Bem, um homem como aquele poderia ter quem quiser em sua cama em qualquer momento.

Assim que levantei vi um bilhete que estava ao meu lado da cama. Rolei os olhos, isso soar romantismo, e vamos combinar que isso não é a cara do meu chefe. Peguei a folha em branco e li aquelas letras enormes e finas, como de um tatuador. "Ei, amor. A estrela é você, e eu, um simples empresário tenho uma empresa a comandar. Espero que aproveite bem sua folga. Não poderei a vê hoje, tenho um jantar de negócios aonde terá somente homens. Beijos, se comporte. Seu chefe." Oh, será que eu andava sonhando com ele perto e o chamando de chefe?

Resolvi, já que a Luciana era de lua em relação a limpeza geral da casa, fazer uma faxina. Acho que nosso humilde apê precisava, ou eu estava tentando ocupar minha mente? Fiz uma faxina completa, inclusive, no quarto da Luciana que não foi lá essas coisas agradáveis. Depois, resolvi tomar um banho e me afogar no sofá para vê filmes com um pacote de DORITOS.

Bom, minha folga não foi proveitosa. A minha amiga chegou por volta das dezoito horas e com bolsas de uma marca de lingerie. Conversamos sobre o acontecido na noite anterior e ela comentou que o Luís conversou com a Karen, mas ela não ficou por perto, segundo ela, seu rolo pagava pau para a morena turbinada, palavras dela. Ela logo foi tomar banho e a campainha tocou, Luís agora confundia o local de sua residencia.

- Minha estrela. - Ele disse quando adentrava nosso cantinho. - Sua amiga birrenta, se encontra? - Perguntou e eu me joguei no sofá.

- Tomando banho. - Disse e ele me olhava, enquanto sentava no sofá em que eu estava, colocando minhas pernas em cima dele. - Bom, acho que ela irá sair, comprou lingerie nova. - Disse fingindo pensativa.

- Não irá. - Disse firme. - Luciana é louca, Ari. Ela não quer nada a sério, mas sente ciúmes de coisas inexistentes. - Disse.

- Sinto merda nenhuma! . - Exclamou minha amiga, alto. Como ela ouviu? Não sei.

- Sente. - Murmurou o Luís com um sorriso de lado. - Mas me diz, veio cedo ontem? - Perguntou o Luís e creio que realmente ele estaria curioso. Luís é um homem muito fofoqueiro.

- Guilherme quis vim, depois que viu a Karen ele tomou essa decisão. - Disse meio em duvida.

- Então ele a viu ontem? - Perguntou curioso e eu assenti. - Bom, acho que ela voltou para ficar. - Ele disse e eu fingi não me importar. Mas na verdade me importava. Porque se o encanto dele acabar por mim, pode me descartar da empresa e isso não é o que quero, eu amo meu trabalho. Deveria ter dado ouvido ao Luís quando me alertava. Não ter deixado o desejo gritar. - Ei, pensativa. - Luís disse apertando meu joelho e fiz uma careta.

- Pensando em uma pizza portuguesa, maravilhosamente cheia de ketchup. - Disse e ele sorrio pegando o celular e discando. Teríamos pizza.

(...)

Sexta-feira, ultimo dia da semana de trabalho e volta da minha folga premiada. Cheguei na Trace as nove da manhã, meu horário. Cumprimentei a Aline e perguntei quais eram as novidades de minha ausência e ela disse que nada havia acrescentado naquele departamento. Frustrante, esperava algo novo o que não acontece na minha ausência. Liguei meu notebook e explodiu e-mails. Li todos com atenção. Alguns do meu novo trabalho e eu agora estava em sua dedicação. O trabalho da lingerie estava definitivamente encerrado. Eu tive uma reunião as dez com Luís e toda equipe de publicidade.

Na hora do almoço, aproveitei o convite do Henrique e fomos juntos para um restaurante que tinha perto da empresa. Era algo barato e ao nosso critério o que comer. Henrique estava meio aéreo, eu percebi. Quando sentamos numa mesa no lado de fora, resolvi descobri o porque dele estar assim.

- O que está acontecendo, Henrique. Anda pensativo. - Perguntei enquanto colocava azeite em minha salada.

- Meu tempo na Trace está encerrando. Meu estágio está perto do fim, e acho que o Guilherme não me efetiva. - Ele disse com uma careta.

- Por que não? Você é ótimo no que faz. - Eu disse incrédula, Henrique realmente era melhor até do que alguns funcionários.

- Posso até ser, mas o Guilherme tem meio que algo contra mim. - Eu bufei, claro que ele tinha algo intrigante com o Henrique que jamais o fez nada.

- Vou sondar sua vida lá e interceder por você. A Trace não pode perder seu talento. - Disse e ele abriu um sorriso.

- Não precisa, Ariana. Mas fico agradecido. - Ele disse sincero e sorriso. - Aliás, me desculpe não ter ido ontem no seu evento, mas ontem teve comemoração do trabalho do meu pai e tive que estar presente. - Ele disse e eu sorri. Ele era um garoto fofo.

- Tudo bem, sem problemas. - Eu disse sincera. Na verdade, não teria tempo para ele na noite anterior.

Almoçamos conversando coisas banais e noticias do momento. Henrique era agradável e me sentia a vontade com ele. Poderia ser eu mesma sem ter restrições. Assim que acabamos, resolvemos voltar a Trace. Riamos de uma cena hilária que vimos na rua quando adentrávamos ao edifício Trace e meus olhos centralizaram no casal a minha frente. Guilherme em seu porte sério estava com seus olhos em mim, enquanto uma morena baixa, numa saia que abraçava suas curva e ia até seu joelho preta e uma camisa de seda segurava seu braço de forma intima. Karen. Mordi meu lábio e vi o Henrique olhar em mesma direção.

- Quem é? - Perguntou curioso.

- Uma ex funcionária. - A palavra ex teve duplo sentido. Henrique assentiu e Guilherme vinha em nossa direção. Corre, corre. Mas não tinha como fugir. Respirei fundo e o olhei. - Guilherme. - Disse e ele olhava-me nos olhos.

- Ariana. - Disse com voz firme. - Almoçou? - Perguntou sem desviar o olhar.

- Voltando agora, boa refeição para você. - Disse saindo sem falar mais.

- Você estava com ela? - Ouvi ele pergunta ao Henrique e balancei a cabeça. Não era necessário aquilo.

Colisão ...O encontro de dois mundos.Onde histórias criam vida. Descubra agora