EPÍLOGO

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Amanhã vou postar uma nota sobre o fim da historia .

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Oito meses depois ...

- Não sei por quer o Luís demora tanto num mercado. - Luciana disse enraivecida. Ela estava no pequeno arco que adentrava a cozinha do apartamento. Ela vestia uma calça legging preta com um top branco. Sua barriga de sete meses era notável. Minha amiga estava linda grávida. Luís estava pior que já era. Monitoramento nela vinte e cinco horas por dia.

- Você também foi pedir sorvete de cenoura, quem vende isso? - Perguntou o Caio incrédulo e a Bruna deu um tapa em seu braço. Esses dois moravam juntos a mais de quatro meses nesse apartamento, o antigo que dividia com a Luciana. Minha amiga, atualmente, mora com o Luís.

- Vai se ferrar, Caio. Tem um mercado especifico que vende. - Ela bufou, se sentando no sofá vazio.

- Na Barra da Tijuca. - Murmurei.

- Viu? Coitado, é um bonequinho em suas mãos. - Zombou Caio e só vi uma almofada em sua cara. Ainda bem que estava sentada num banco enfrente a bancada.

- o que está acontecendo? - Luís entro apressado indo até a loira que estava com os olhares vermelho no primo. Ele a mostrou a sacola e ela sorrio, agarrando seu namorado e o enchendo de beijos.

- Tomara que você não fique assim quando engravidar de nosso filho. - Guilherme olhava para o casal gravido quando parou ao meu lado.

A oito meses atrás quando Guilherme foi atrás de mim, eu estava desolada e decidida ao fim. Porem ele me contou toda a historia. Gritei, chorei porque sabia que ele não mentia. E nos reconciliamos.Dormimos juntos e quando acordei e o vi ao meu lado dormindo, sereno, tive a certeza que ele era minha salvação. Todo meu medo depois que perdi meus pais evaporaram. Eu estava aonde deveria está, e ele me completava. Isso me emocionou. Fui para sala e liguei para minha antiga psicologa, ela me ouviu durante quase uma hora e disse que eu estava bem comigo mesma, eu não tinha mais o que temer. Chorei de felicidade, acabei caindo no chão e não sai dali. Logo Caio chegou e muito preocupado. Ele pensou que algo aconteceu de ruim, mas depois o expliquei tudo. Ainda agarrada nele e Guilherme quase o agrediu por isso, mas depois tomamos café da manhã juntos feito pelo Caio e eles nos contou da Bruna. Incentivamos ele e Guilherme e ofereceu um emprego enquanto construiria sua vida com ele no Rio. E nesse momento ela trabalha na Trace.

- Somos totalmente diferente deles. - Lembrei e ele sorrio, se virando até a mim e abraçando minha cintura, me olhando.

- Queria sua barriga grande que nem a dela. - Disse num modo tão fofo que sorri, e acariciei seu rosto.

- Seu lindo, acho que não está na hora. - Beijei seus lábios e ele mordeu o meu inferior, puxando. Logo se afastou e mexeu no bolso de sua bermuda. Estava silenciosa a casa e o olhei sem entender.

- Sei que não é romântico, eu programei um jantar na casa da minha mãe e tudo mais, só que não conseguirei esperar por isso. - Disse ele se ajoelhando a minha frente e arregalei os olhos. Ele segurava a minha mão. - Já faz muito tempo que eu tenho a certeza de você na minha vida, eu quero apenas concretiza-la e te fazer ter meu sobrenome. Formar uma família, planejarmos um futuro, nossa velhice. - Ele respirou fundo e meus olhos estavam inundados. - Ariana Gonçalo, você aceita virar Ariana Trace? Aceita casar comigo? - Seus olhos cheio de expectativas e mais nossos amigos assistindo de camarote. Meus olhos não aguentaram e despejaram todas as lagrimas disponíveis e as que não estavam. Eu pulei em cima dele, não antes de gritar um SIM bem alto.

Colisão ...O encontro de dois mundos.Onde histórias criam vida. Descubra agora