Daphne Hanagaki é uma renomada modelo de passarela e a irmã mais nova de Takemichi Hanagaki. Apesar de seu amor pelas passarelas, ela sempre viveu sob a pressão dos pais para ser a filha perfeita. No entanto, após um escândalo envolvendo uma foto co...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
08:00 da manhã. O sol invade meu quarto sem cerimônia, arrancando-me do sono precioso. Acordar a essa hora já é um martírio por si só, mas hoje é ainda pior. Afinal, fui convidada a me retirar de casa — pelo menos, foi assim que Thom decidiu chamar minha expulsão.
Os motivos? Ridículos, como sempre. Segundo ele, estou fora de controle, um verdadeiro caos. E, sendo bem sincera, não o culpo. Estou mesmo fora de mim — principalmente depois de ontem à noite.
Nove horas antes
Ser modelo de passarela é o sonho de muitas, mas poucas entendem o que realmente significa. Os desfiles são apenas a vitrine. O verdadeiro jogo acontece depois, nos afters que precisamos comparecer — ou, no meu caso, que minha adorável mãe, Tina Hanagaki, me obriga a ir.
Não que eu me importe. Pelo contrário, eu amo essas festas. Mas hoje, hoje é diferente.
Antes mesmo de pisar na passarela, tive o desprazer de flagrar meu ex-namorado recebendo um belo boquete de uma das minhas amigas — uma cena digna de filme barato. Me machucou? Não. Peter já era corno muito antes disso, traído por mim e, provavelmente, até pelos próprios irmãos. O que realmente doeu foi ver uma amiga envolvida nisso. Mas a vida segue.
Agora, estou completamente bêbada, cercada por gente que ri e grita enquanto assistimos a mais uma rodada do famoso vira-tudo. O álcool queima minha garganta, mas não o suficiente para me fazer esquecer o gosto amargo da noite.
Daphne — Tá, quem virar o barril… ganha um beijo meu.
Minha voz sai arrastada, completamente embriagada. O silêncio que se segue é quase cômico. Alguns rostos me encaram, perplexos, como se tivessem ouvido um pecado ser anunciado. Ignoro. Viro meu copo de uma vez, o álcool queimando enquanto observo os dois garotos apostando à minha frente.
E então noto. O melhor amigo de Peter está aqui. Um sorriso maldoso se forma em meus lábios. Se essa cena chegar até ele — e vai chegar —, terá um ataque. E provocar, ferir o ego de Peter, hoje, é meu único desejo.
