Normalmente, quando George esperava que Dream o ligasse, ele se ocupava com seu trabalho. Ele tinha terminado mais cedo, então não tinha nada para fazer e nenhuma ligação a esperar, já que Dream iria passar um tempo na casa de sua irmã e deixaria o telefone em casa.
Ele ficou sentado em silêncio em seu quarto por um tempo antes de decidir que passaria o tempo fora. Fazia um tempo que não saía para caminhar, então decidiu que seria melhor, e também porque sabia que Dream ficaria bravo com ele por não usar seu dia de folga com sabedoria.
Ele vestiu um moletom, guardou o telefone no bolso e desceu as escadas, caminhando para a varanda.
Ele verificou as flores e, como esperado, nada havia crescido ainda. Era a parte assustadora de cultivar flores, no começo você não sabe se alguma coisa está acontecendo ou não.
Ele decidiu que iria ao parque. Ele trouxe um pequeno caderno e um lápis para esboçar os arredores, como costumava fazer com sua mãe quando era jovem.
Ele avistou o balanço e encontrou um banco próximo. Ele se sentou, suspirou e começou a rabiscar as linhas de seu caderno.
"Não, Tommy, eu disse para você não ser mau e você não me ouviu." George ouviu uma mulher dizer. Ele se virou e viu Sally, repreendendo Tommy, que parecia mal-humorado.
"Mas eu quero sorvete igual o Tubbo! Não é justo." Ele chorou, mas sua mãe não parava.
Sally apontou o dedo para ele, "Eu te disse um milhão de vezes. Não seja mau com as meninas! O que você faz? Você chama Cara de 'Puffy' até ela chorar."
A boca de Tommy se abriu, "ELA GOSTA DE SER CHAMADA ASSIM. É O APELIDO DELA, mamãe!"
"Tudo bem então", disse Sally, "se isso não a fez chorar. O que fez?"
Tommy abaixou a cabeça em derrota, "Eu corri atrás dela com um pedaço de pau e disse que se eu chegasse perto o suficiente, iria cutucar ela."
Sally gemeu, "Tommy, você não pode sair por aí fazendo isso."
"Ela me- merece-"
"Mereceu?" Sally terminou.
"Sim. Essa palavra", implorou Tommy.
"Por que ela merece isso?" Sally tentou entender seu filho.
Tommy acenou com as mãos, "Ela é uma menina!"
Sally suspirou e se afastou. Ela avistou George no banco e acenou: "Oh, olá! Você falou com meu marido outro dia, eu acho?"
George acenou com a cabeça, "Wilbur. Sim." Ele sorriu para ela e gesticulou na direção de Tommy, que estava com os braços cruzados e empinou o nariz ao olhar para ele: "Então aquele homenzinho ainda está dando problemas, pelo que vejo."
Wilbur estava caminhando com Tubbo na direção deles agora. Tubbo olhou para Tommy, "Aqui, Tommy, podemos dividir!"
Tommy estava tentando fingir que estava bravo, mas acabou cedendo quando Tubbo deu a ele um pouco de seu sorvete.
Os olhos de Wilbur olharam para Sally e George conversando, "George!" Ele exclamou: "Prazer em te ver aqui."
"Olá, Wilbur", ele cumprimentou, "como foi seu encontro com seu pai?"
Wilbur pensou por um segundo: "Muito estranho. Ele constantemente se recusa a voltar para casa aqui, mas de repente recebemos uma ligação dizendo que ele está em um vôo para a Flórida e pra preparar o quarto de hóspedes."
George riu, "O jantar foi bem, entretanto?"
Wilbur acenou com a cabeça, "Eu diria que sim. Tommy era um pouco tímido e cansado dele no início, mas ele gostou dele quando ele protegeu Tommy do tio Techno."
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flores de 1970 (tradução pt-br)
Fiksi Ilmiahflores de 1970 - tradução. "Jovem, solitário George descobre que ele pode usar um telefone antigo para se comunicar com um garoto vivendo 50 anos no passado." história: @astr0nomika fanart por: @lentejitx (twitter)