oii, como estão? eu estou tão feliz porque a) essa fic chegou a mais de mil visualizações!!! isso é tão gratificante <3 muito obrigada a todos, de verdade.
b) tomei a vacina hj hehe, e isso também causou um atraso pois meu braço está doendo muito
enfim, o capítulo saiu e resumindo: não sei escrever brigas, mas aqui está... espero que gostem!!
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Levi estava exausto. Com o trabalho e a faculdade, seu tempo para visitar Erwin era extremamente curto, as vezes quase impossível, mas ele sempre fazia de tudo para ir e levar flores junto. Ele não sabe por que começou leva-las, na verdade, talvez tenha sentido que o local era puro demais, e, sabendo que Erwin gostava de cores, baseado na decoração da sua casa, ele decidiu assim que seria melhor. Então, todos os dias Levi comprava flores – nunca iguais- em uma barraca e se certificava de entregar a mesma enfermeira de sempre, ela parecia gostar da sua atitude e o ajudou imensamente.
Agora, entretanto, ele está num beco sem saída.
- Por que você está aqui? – Erwin perguntou muito categoricamente, algo em sua voz não estava certo. Nada estava ultimamente.
Levi ainda não acreditava que o loiro havia acordado depois do que pareceu a eternidade. Claro, ele estava tão feliz, seu amor finalmente acordou, mas com dúvidas cruéis, para a infelicidade de ambos. Erwin pediu para vê-lo. Seu corpo estava uma desordem, alguns curativos e uma enorme cicatriz no braço direito, uma barba crescendo e o cabelo despenteado... Levi não pôde deixar de se culpar por isso, de alguma forma, mesmo nem se quer sabendo que Erwin se distraiu pensando nele enquanto tudo acontecia.
Ele não responde ainda. Ele olha para todas as flores, algumas já em seus últimos dias, porém se recusa a encarar as safiras azuis que parecem lhe perfurar até a alma. Com razão.
- Você não vai falar nada? – Agora Erwin perdia sua paciência, Levi não fazia nenhum sentido para si, nenhum.
- Desculpe. – O moreno diz, sua voz quase baixa demais. Por um instante, Erwin quase amoleceu.
- Certo, pelo o que exatamente? Por que me deixou do nada ou por que continua brincando comigo depois de todo esse tempo? – O maior suspira apertando a colcha fina que cobre seu corpo. – Sério, Levi, que porra você quer de mim? Não teve o suficiente? Não conseguiu mais ninguém para fazer de otário?
- Eu... – Levi sentiu as lágrimas se formando atrás dos seus olhos, ele as segurou o máximo que pôde, não poderia desabar, não agora, mas isso estava tão difícil de manter. Essa mentira. Fingir para Erwin não trouxe nada além de dor, Levi percebe isso agora, porém ele estava tão assustado achando que poderia destruir a vida de alguém que ama simplesmente porque essa pessoa o namorava. – ...Desculpe.
- Sim, você já disse isso. – Ele sente rua raiva aumentando, estava tão difícil de se controlar. Levi era uma dualidade no momento, tudo o que fez no passado certamente não condizia com seus atos de agora, e Erwin seria idiota se negasse o quão mal isso o deixava. – Eu vou perguntar mais uma vez, o que você está fazendo aqui? Por que se importou em fazer tudo isso? – O loiro aponta para as flores.
Silêncio.
Isso foi o suficiente.
- OLHE PARA MIM! – Erwin grita de repente quando percebe a negligência de Levi. – Não finja que não está me escutando! Eu odeio quando você faz isso! Eu odeio! Me responda, Levi! Por que você precisa ser tão cov-
Há um barulho no monitor que finalmente desperta o moreno, ele apenas ouvia os gritos embaçados de Erwin. A prova de que conseguiu destruir o homem mais equilibrado do mundo. A prova de que não o merece. Mas agora Erwin põe a mão no peito, e isso é um péssimo sinal. Levi percebe que seus batimentos estão aumentando perigosamente, e é aí que ele falha mais uma vez. Ele corre para perto do loiro, se segurando muito para não o tocar. Infelizmente as lágrimas acham seu caminho para fora dos seus olhos. Levi implora.
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Nada planejado [+18] Eruri
Fiksi PenggemarErwin poderia esperar qualquer coisa do seu novo emprego como professor universitário, exceto avistar seu amante mais recente na sala de aula. - Os personagens pertencem a Hajime Isayama, autor da obra Shingeki no Kyojin