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Eu não acredito que eu fui sequestrado. MAS QUE PORRA!
Acordei com uma dor enorme na cabeça,levantei e notei que eu não estava preso nem nada, olhei em volta e MERDA! Eu sei certinho onde eu estou. Logo a porta é aperta.
**** Aidan meu amor quanto tempo!- disse a mulher chorando e vindo me abraçar.
Aidan- Oi... mãe.- abracei a loira de volta meio confuso.
[...]
Lauren- depois de todos esses anos eu não acredito que meu menino voltou.
Estávamos sentados na mesa no jardim conversando.
Aidan- ãn... Na verdade você me sequestrou...- tomei um gole do café.
Lauren- ah não querido, não fui eu foi seu pai.
Aidan- O que?- a olhei incrédulo meu pai me odiava, o que ele quer comigo?
Calma sei que pode estar tudo bem confuso pelo fato de eu ter falado que matei meus pais, bom eu matei, os adotivos. Como disse meu pai me odiava então me colocou na adoção quando eu tinha onze anos, e lá os Devans me adotaram. Eles eram uns lesados e eu queria dar o fora de lá então os matei pra poder ter minha própria liberdade. A polícia tava em cima de mim então pra não cair no jornal e meus pais biológicos virem atrás de mim eu fugi e daí vocês já sabem.
Minha mãe sempre foi muito amorosa, me lembro dela chorando horrores no dia em que meu pai me levou pro orfanato.
Marcos- Eu quero meu filho de volta em casa- olhei pra trás e lá estava ele, com os cabelos um pouco brancos e com um terno azul escuro.
Aidan- Eu não sou seu filho, então falem logo o que vocês querem comigo pra mim voltar pra casa.
Marcos- Calma, nem um abraço no seu velho aqui?- ok agora eu tava puto, esse merda acha mesmo que eu vou abraçar? Ou menos considerar voltar? Não mesmo.
Aidan- Olha aqui seu filha da puta eu não tenho tempo pra perder! Me falem onde fica a saída que eu vou dar o fora logo, entendam o filho de vocês morreu esqueçam minha existência!- me levantei e fiquei em frente ao meu “pai"
Marcos- Eu acho que você vai querer nos escutar- apontou uma arma pra mim, passei a mão pela barra da minha calça discretamente, e olha só a minha sorte amigos a merda da arma não está lá, me fudi bonito, isso que dá ficar longe da Saturn ela já teria dado um jeito e estaria em uma banheira tomando um vinho.
Me rendi e escutei o que ele tinha a “propor".
[...]
Eu estava voltando pro hotel, provavelmente Saturn estaria lá pois já era de tarde, demorou algumas horas pois a casa era meio longe do hotel em que eu e Saturn estávamos ficando, e eu fui apé.
Cheguei no hotel e entrei no quarto, Saturn estava concentrada no seu computador e tinha várias de suas armas em cima da cama, até seu arco e flecha estava lá, a coisa ia ficar séria mesmo. Ela me olha e vem correndo em minha direção.
Saturn- Seu vagabundo onde você estava- me abraçou fortemente.
Aidan- Reunião de família- saímos do abraço e ela me olha confusa.
Saturn- O cemitério dos teus pais ficam em Toronto.- cruzou os braços franzindo o cenho.
Aidan- Meus pais biológicos, eles vieram atrás de mim.
Saturn- Como assim Aidan? O que eles querem?
Aidan- Não da tempo de explicar, eu só vim me despedir e pegar algumas coisas, vou voltar com eles pra Toronto.
Saturn- Vai porra nenhuma, você vai sentar a bunda na cama e me explicar essa história direito Gallagher.
Aidan- Saturn não complica, não dá tempo eles não vão descansar se eu não voltar com eles, e eu não quero eles perturbando a minha vida.
Saturn- Foda-se a gente explode eles.- ela me olha séria.
Aidan- Óbvio que não né- a olhei incrédulo.
Saturn- Qualé a gente explodiu os meus, por que não explodir os seus? Seria um ritual de amizade- sorriu pra mim.
Aidan- Para de brincadeira Saturn, é sério eu preciso ir.- fui em direção ao closet pegar minhas coisas.
Saturn- Se você acha que vai simplesmente ir embora você está muito enganado. Aidan nem que eu tenha que te amarrar e te manter em cativeiro, você não vai ir embora!- ela veio atrás de mim.
Respirei fundo e apoiei a testa na parede, ela veio calmamente em minha direção e me abraçou por trás.
Saturn- Amor, o que eles falaram?- disse em um sussurro.
Aidan-...- me virei de frente abraçando a garota.- parece que meu pai tem uma gangue e eu sou o único herdeiro dele, ele quer que eu volte e entre pra gangue. Ele viu tudo o que nós fazemos, viu que agora eu sou bom e me quer denovo na vida deles.
Saturn- O que ele disse?- ela me olha calmamente.
Aidan- Disse isso...
Saturn- Não, o que ele disse pra fazer você ir? Sei que te ameaçou, essa parte não entendi, Aidan Gallagher já foi ameaçado diversas vezes por pessoas bem piores que gangsters, e você NUNCA abaixou a cabeça.
Aidan- Ele tiraria você de mim- disse sussurrando, eu nunca falei pra ela o meu medo, o medo de perde- lá. Pode colocar um fuzil na minha cara e me ameaçar que eu não fraquejo, mas só de passar pela minha cabeça ficar sem minha pequena eu arrego na hora.
Saturn- Ninguém JAMAIS vai nos separar amor, somos um só lembra vamos dar um jeito nisso, juntos.- ela me olha com os olhinhos brilhantes e volta a me abraçar mais forte.
Aidan- O que vamos fazer? A gangue dele é enorme e somos só dois, não podemos lutar contra eles.
Saturn- Em menos de 6 horas acabamos com uma gangue inteira dentro de uma boate.- ela ri fraco me fazendo rir também.
Aidan- A gangue do meu pai é maior amor.- ela me olha e segura meu rosto com as duas mãos.
Saturn- Tudo bem, vamos dar um jeito tá bom? Vamos tomar um banho descansar e quando não estivermos drogados de sono a gente bola um dos nossos planos infalíveis tá bom? - ela me beija me transmitindo toda paz do mundo, o beijo dela cura até minhas maiores feridas.
