— Onde você engravida e ele tem uma reação diferente da que você queria.
— john'b!grace / grace!leitora
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Eu sabia que algo estava errado, não era impossível, mas uma mulher conhece o próprio corpo. Aquela festa estava ficando enjoativa e comecei a passar mal, no momento em que senti meu estômago embrulhar só com o cheiro da carne grelhada que tanto amava, soube que eu havia entrado em uma rua sem saídas.
O dia que John B achou a famosa cruz de ouro com seus amigos, alugamos um quarto de hotel para esperar amanhecer e ir busca-lá. Ele pediu um quarto separado pois tínhamos a que "comemorar", tudo deu certo, tirando o fato da merda de cruz não estar mais na igreja. Mas daquele dia seguinte eu não estava mais no mesmo fôlego para ajudar meus amigos.
Sempre ficava pelos lados, ajudava na medida do possível, porém não saía pulando muros e me jogando em mares, aquilo se tornou um problema para mim, eu andava sempre cansada e necessitava comer o tempo inteiro. Foi quando dei a conta... Aquela noite.
Agora, me via no banheiro dos Heyward com a mãe de Pope me esperando do lado de fora, e ela estava esperando algo, e o algo existia.
— Então, querida? O que aconteceu? — A senhora Heyward disse enquanto eu saía do banheiro.
— Neste. — Olhei para ela e entreguei o stick azul turquesa em sua mão.
Ela colocou os óculos e demorou um pouco para identificar o que aparecia ali, até que seus olhos arregalaram e logo seu sorriso se curvou.
— Parabéns, querida! Você e o menino serão papais!
E ali que meu mundo caiu. John B estava maluco atrás de seu pai, depois que voltamoa, ele vivia a isso.
Eu precisava contar, tinha largado meu pai, Rose — Que nunca se importou comigo mas sempre esteve ali. — e Rafe, bom, é o Rafe, nunca fomos a família perfeita, mas eu gostava de nossas falhas. Então, eu precisava contar.
— Qualquer que seja a situação, querida... Nós estamos aqui para te ajudar. — Um doce, a mãe de Pope sempre um doce.
[...]
— Estou nervoso! O quê tem para me dizer? — John sentava em minha frente na cama.
— Você me ama, John B? — Meu rosto não estava para bons amigos.
— Não está claro? Depois de tudo vivemos... É óbvio que eu faço. — Ele chegou mais perto e me deixou um beijo.
— John B, estou grávida. — Não esperei e logo o soltei.
Vi seu sorriso frouxo desfalecer em uma expressão séria, seu olhos fizeram contato com os meus mas logo pousaram em seus dedos, John B passou as mãos pelo cabelo e as trancou no rosto, ali eu sabia que vinha o problema.
