─ Onde você e James eram um casal perfeito na década de 60, mas desde já, algo parece não funcionar com ele.
─ bucky!leitora
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Aquilo era um conto de fadas. Eu e Barnes estávamos vivendo uma vida dos sonhos.
Eu era filha do soldado, James era o braço direito do meu pai, e tudo ali se encaixava como deveria. Nos conhecemos em um almoço do batalhão, várias garotas que trabalhavam no quartel iam atrás de seus futuros e respectivos namorados.
Mas eu? Eu não. Eu ia junto com o grupo de delicates, as filhas dos soldados e generais.
Até que o avistei ali, fardado, com o sorriso mais lindo do mundo. Michelle me dizia que era problema, mulherengo e não ligava para consequências de nada, seu foco era exclusivamente o exército.
Até meu pai descobrir que minhas visitas mudaram de motivo, dele para o Capitão Barnes.
James foi promovido pelo meu pai à sargento, eu o condecorei e ali ele me chamou para um encontro, que hoje nos leva a essa cama, dentro desse quarto, do quartel de James Buchana Barnes.
─ Acho que você é a mulher mais linda que eu já vi na vida... ─ James dizia enquanto me analisava depois de um sexo incrível.
─ Você é um bom mentiroso, sargento... ─ Vi James rir e subir em cima do meu corpo.
─ Eu juro! Você é perfeita em todos os aspectos. Eu trocaria todos os meus dias de folga por uma única noite com você, S/N!
─ Vai mesmo me dizer que nunca falou isso para qualquer enfermeira desse quartel? ─ Barnes riu e me beijou devagar.
─ Se eu fiz, elas que estariam aqui, não você. Eu te amo, S/N... Quero você pro resto da minha vida ao meu lado, quero que você deixe de ser S/N Smith e vire A Senhora S/N Buchana Barnes!
─ Não brinca comigo, Jamie! ─ Falei séria mas mudei de expressão quando ele botou uma caixa de veludo bordô em cima do meu peito enquanto seu olhar seguia em cima de mim. ─ Você tá brincando?
─ Diz que sim logo, S/N Barnes... - Tirei a caixa de cima do meu corpo e analisei a pedra vermelha em formato de estrela, presa em um anel fino de prata.
─ Jamie... É claro que sim! ─ Falei e vi James mostrar sua mão cm um anel pouca coisa mais grossa que o meu com um espaço em formato de estrela que se completava junto da minha pedra. - Eu te amo, sargento!
[...]
Eu não sei onde eu fui parar. Cada dia mais cansado, a bebida me acompanha pra cada luta que eu tenho, e não sei se posso ser considerado um marido novamente. Era nítido que S/N sentia minha falta, e eu a dela, óbvio, mas eu me sentia cada dia pior.
De baixo de uma chuva imensa, podia ver meu "antigo" inimigo sentindo a sola da minha bota, mais um pra lista. Coloquei a bandoleira do meu fuzil para trás e limpei minhas mãos nas calças, logo já sabia onde devia ir.
