ivar the boneless :: vikings

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(Tirando o Ivar, eu não conheço mais nenhum personagem de Vikings, nunca assisti, então é tudo mais fictício ainda :)

─ Onde você e Ivar são amigos próximos até ele sumir de sua vista e reaparecer anos depois, mas com uma surpresa nada agradável junto de sí.

─ ivar!leitora

─ Isso é ridículo, mãe! Eu posso cuidar dos bares sozinha

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─ Isso é ridículo, mãe! Eu posso cuidar dos bares sozinha. ─ Falei enquanto a mais velha apertava (muito) um espartilho em meu corpo.

─ Onde já se viu, S/N? Eu só pude trabalhar no bar a primeira vez quando me casei com seu pai, antes disso era seu tio quem comandava todos eles. ─ Ela disse quando terminou as amarrações nas minhas costas.

─ Isso fica cada vez pior, eu não vou me casar! Todos me conhecem, eu não sou igual Vittoriana que quer achar um marido a cada esquina. ─ Minha irmã mais nova, a princesa dos bárbaros, todos babam nela.

─ Querida, por sua mãe, você só irá conhecer o rapaz hoje... É só um jantar com os Vikings. Nada de mais! ─ A mulher falou indo até a porta do meu quarto. ─ Prometo que ele é um rapaz gentil.

─ Ele é um Viking, mãe! Até Alldorf é mais gentil que ele. ─ Falei comparando a família Viking com o capataz que fazia as execuções para o meu pai.

Assim que minha mãe deixou meu quarto, me joguei na cama e comecei a rolar como uma das crianças que não ganhavam pedaços de carne cortados em cubinhos.

Eu não queria me casar com um tremendo desconhecido pra poder trabalhar com o que eu gosto.
Meu pai tem dezenas de bares espalhados pelo estado, seus bares são os favoritos do rei, automaticamente nos tornamo muito íntimos da família real.

Cresci junto de Avalor, filha mais nova do Rei, praticamente vivia no castelo, Rei Vian adorava meu pai, e sua esposa era muito amiga de minha mãe. Até o dia em que Vian falou ao meu pai para participar do torneio para conceber a mão ao casamento, e foi justamente na minha vez de assumir os bares. É claro que eu disse não.

Aquele bar era minha vida, as bandas que tocavam músicas animadas todas as noites, o povo entrando e saindo alegre, as brigas por conta de apostas por centavos, os casais dançando no meio do salão, canecas e mais canecas de chopp, tudo aquilo ali me pertencia.

Mas foi Avalor dizer que aquilo não era trabalho para um mulher solteira que meu pai aceitou a proposta do rei, e aqui estou eu, com um homem velho e desconhecido no salão de baile esperando para me bajular até o último fiapo de cabelo.

Sentei na cama e imaginei como Ivar estaria rindo da minha terrível cara nesse momento. Ivar era meu melhor amigo, seus pais trabalhava nos bares do meu pai, além de Avalor, eu tinha ele, que me ajudou quando eu mais precisava.

Ivar e o irmão mais velho Isaac queriam começar a trabalhar de baleeiros nos navios do rei, Isaac por ser mais velho já havia conseguido o trabalho a mais tempo, mas em um dia de tempestade, seu navio naufragou e ele morreu afogado, seus companheiros ainda afirmaram que Isaac foi engolido por uma de suas baleias. E eu não queria esse fim para Ivar, nós discutimos um dia antes de eu descobrir pela boca do próprio Rei Vian que na mesma madrugada, ele saiu fugido pelos fundos do castelo e pegou o último navio baleeiro para alto mar.

𝐂𝐇𝐀𝐑𝐀𝐂𝐓𝐄𝐑𝐒 | ALEATÓRIOOnde histórias criam vida. Descubra agora