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 ⠀⠀⠀O grupo discutia agachado, a poucos metros da mansão, qual era a melhor forma de abordar aquela infiltração:

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⠀⠀⠀O grupo discutia agachado, a poucos metros da mansão, qual era a melhor forma de abordar aquela infiltração:

⠀⠀⠀― Da última vez que estivemos aqui, achamos uma porta dos fundos que estava destrancada e dava para a cozinha ― Lothar disse.

⠀⠀⠀― Sim, mas entrar de novo pela mesma porta é uma ideia ruim. Vamos repetir nosso erro ― Quino respondeu.

⠀⠀⠀― Você consegue sentir guardas dessa vez?

⠀⠀⠀― Nada. É igual a antes, todos eles devem estar na casa.

⠀⠀⠀― Bora arrombar logo a porta da frente e sair entrar! ― Kuro exclamou.

⠀⠀⠀― Isso vai alertar para todos lá dentro que estamos aqui, Kuro.

⠀⠀⠀― E daí? Da última vez, a gente fez a tua coisa furtiva e eles pegaram a gente!

⠀⠀⠀Enquanto o trio debatia entre si, Beatrice se levantou e ignorando os homens, começou a andar.

⠀⠀⠀― O que você está fazendo? ― o cavaleiro perguntou assustado.

⠀⠀⠀― Ele tem razão ― lhe respondeu apontando o dæmônio. ― Como vocês acabaram de falar, entrar escondido não deu certo da última vez. Então, provavelmente não funcionará dessa também. Além disso, eu não sou a droga de uma ladra para ficar rastejando por aí! Sou uma cavaleira real!

⠀⠀⠀E com essa resposta, ela não deu mais satisfações as reclamações de Lothar, continuando seu caminho.

⠀⠀⠀― Isso aí! ― o baixinho comemorou. ― Gosto da tua namorada, Lothar!

⠀⠀⠀― Como é!? ― A general parou sua marcha e se virou desconcertada.

⠀⠀⠀― Nada! Nada! ― O cavaleiro agarrara o rosto do indignado amigo, tapando-lhe a boca. ― Na verdade, você tem razão. Antoine é um manipulador e ele, com certeza, já sabe que estamos a caminho. Entraremos pela porta da frente mesmo.

⠀⠀⠀Com a decisão acertada, o grupo foi junto até a entrada principal da residência. Beatrice tomou a dianteira e tentou girar a maçaneta, mas ela não se abriu.

⠀⠀⠀― O que faremos agora? ― o jovem caçador perguntou.

⠀⠀⠀― Deixa comigo!

⠀⠀⠀Kuro se voluntariou para abrir a passagem, mas a mulher agiu primeiro. Sem cerimônias, ela chutou a porta com força, arrombando o trinco e escancarando a entrada.

⠀⠀⠀― Pronto! ― ela declarou.

⠀⠀⠀― Ah! Mó sem graça... Queria ter feito isso...

⠀⠀⠀― Eu nunca esperava, em toda a minha vida, ver a líder da guarda real arrombando uma casa ― Lothar brincou.

⠀⠀⠀― Tecnicamente, enquanto o assassino não for preso, a investigação permanece. E segundo o decreto de Vossa Majestade, nós da guarda temos permissão para acessar a área do crime quantas vezes forem necessárias. Qualquer tentativa de impedir pode ser considerada uma forma de cumplicidade com o criminoso e nesse caso, se é permitido o uso da força.

As Crônicas de Val'lar: Livro 1 - Lothar MustangOnde histórias criam vida. Descubra agora