+18| Dulce, uma garota completamente quebrada por dentro, ingressa em uma nova faculdade. Carregando um grande trauma do passado, ela precisa lutar contra ele todos os dias para conseguir voltar a viver a vida normalmente. Dulce, que já não acredita...
-Se for menina, precisa se chamar Maitê, claro. - May fala balançando os cabelos.
-Você se acha. - Chris revira os olhos para May.
-E se for menino, Christopher. - Meu namorado diz, com os braços envolvendo meus ombros. Meu namorado.
-Não vai ser nenhum dos dois, vocês sabem, não é? - Christopher, May e Any começam a travar uma discussão, enquanto Chris e Alfonso entram no meio. Estamos há horas já conversando e comendo no quarto de Any e Alfonso. Acho que eu estou quase brilhando de tanta felicidade.
-Dulce, o que você acha? - Maitê pergunta.
-Eu acho Maitê um nome lindo. - Maitê sorri vitoriosa.
-Você fica dando corta pra ela! - Anahí fala, tentando conter a alegria de Maitê. Alfonso e Chris fazem o mesmo.
-E Christopher? - Christopher fala, bem baixinho no meu ouvido. Sinto o pelo de meus abraços arrepiarem.
-Ah, da pro gasto. - Viro meu rosto e nossas bocas ficam separadas por um curto espaço. Christopher logo faz questão de juntá-las. Nos beijamos calmamente, mas sinto necessidade de tê-lo mais perto ainda, por completo. Olho para ele, e ele concorda com a cabeça.
-Nós vamos agora, estamos bem cansados. - Christopher se levanta, segurando minha mão.
-Cansados? - Chris fala, ironicamente.
-Exaustos. - Maitê completa com um risinho.
-Tudo bem, nos vemos amanhã. - Any pisca o olho para nós. Alfonso se levanta.
-Boa noite pra vocês. - Ele bate nas costas de Christopher com força. Christopher força um sorrisinho. Ele vem até minha direção e beija minha testa.
-Te amo, Ardilla. - Sorrio e solto a mão de Christopher, passando meus braços pela cintura de Alfonso, abraçando ele forte.
-Também te amo. - Volto a segurar a mão de Christopher e saímos do quarto.
-Ele me olha como se fosse me matar a qualquer momento. - Christopher comenta depois que fechamos a porta.
-Talvez ele vá. Os papéis se inverteram. - Solto uma risada e Christopher me segura pela cintura, me puxando em sua direção.
-O que vamos fazer agora? - Ele pergunta. Noto que ele está bem animado.
-Eu vou dormir. - Falo simplesmente.
Vejo seu semblante desanimar um pouco, mas ele logo sorri.
-Careta. Boa noite, meu amor. - Ele beija a ponta do meu nariz e caminha comigo em direção à porta do meu quarto, que é do lado do de Any.
Abro a porta e me viro para ele.
-Você quer...? - Pergunto sem jeito. Vejo seu rosto iluminar.
-Só se você quiser, eu... - Coloco um dedo em sua boca, interrompendo sua fala.
-Eu vou dormir, mas quero dormir com você. - Isso basta pra que ele me pegue pela cintura e comece a me beijar, sem calma agora. Nós entramos no quarto e Christopher bate a porta com a perna, enquanto segura meu corpo firmemente.
Caímos na cama juntos, meu corpo por cima do de Christopher. Suas mãos percorrem minhas costas e vão descendo, hesitantes. O encorajo, pego minha mão e coloca a sua em minha bunda. Ele solta um gemido de prazer, e aperta ela. Dessa vez quem geme sou eu, e ele logo se senta na cama, ainda me beijando, me colocando em seu colo. Christopher junta nossas intimidades, e como eu estou de vestido, sinto sua ereção latejando enquanto roça em minha calcinha, e essa, ficando encharcada cada vez mais.
-Christopher... - Falo enquanto me movimento sem parar em cima dele.
-Meu amor. - Ele sussurra. Christopher coloca uma de suas mãos em meu rosto, e vai descendo. Ele para em cima de um de meus seios e me olha, ansioso, como se esperasse minha aprovação. Solto um suspiro exasperada.
-Você não precisa pedir permissão... - Mas ele não me deixa terminar. Christopher logo o aperta de leve, e fico meio sonsa depois disso. Ele aproveita e desce a mão um pouco mais, passando pela minha barriga, e chegando no começo de minha coxa. Ele começa a acariciá-la, e meu corpo todo se arrepia. Christopher, antes que eu perceba, toca em minha intimidade, e vejo seus olhar se encher de prazer ao perceber o quão úmida minha calcinha está.
-Você me deseja tanto quanto eu te desejo. - Sinto meu coração disparar e minha visão embaça um pouco. Antes que ele de fato me toque, saio do colo dele.
Percebo que minhas mãos estão tremendo um pouco, e tento disfarçar cruzando meus braços.
-O que foi, meu bem? - Ele se levanta preocupado, sem entender nada. Me viro de costas à ele, envergonhada.
-Eu... não posso fazer isso agora. Não posso ainda, Christopher. Eu queria muito, mas ainda não... é complicado, eu sinto muito, eu... - Ele me abraça por trás, me segurando firmemente.
-Você não precisa pedir desculpas por nada. Absolutamente nada, meu amor. Está tudo bem. Nós não temos pressa nenhuma. - Ele me vira. Christopher me olha com carinho. - Quando você quiser, quando você estiver pronta, esse será o momento. Até lá, vou fazer você se apaixonar por mim cada dia mais. - Ele esboça um sorrisinho convencido, e eu o empurro de leve, sorrindo também. Nos beijamos, serenamente.
-Eu realmente poderia dormir agora. - Me sinto em paz com Christopher. Segura. Amada. Feliz.
-Você quer dizer que meu beijo te deu sono? É isso, senhorita? - Eu solto uma gargalhada e ele faz uma cara de bravo.
-Bom, se você interpretou assim. - Ele começa a fazer cosquinhas em mim e caímos novamente na cama. Aos poucos vamos nos acalmando. Eu me viro, e Christopher logo encaixa seu corpo no meu. Ficamos deitamos de conchinha. Christopher acaracia meus cabelos, lentamente.
-Quem diria. - Falo sonolenta. - Eu que falei tanto que isso não iria acontecer.
-Você não conseguiu resistir ao meu charme. - Ele fala.
-Cafajeste.
-Cafajeste todo seu.
Quando estou quase adormecendo, meio grogue de sono, falo por uma última vez.
-Eu acho que eu gosto mesmo de você.
-Ah Dulce. - Escuto ele responder baixinho. Ou será que é um sonho? - Eu não gosto de você. Eu te amo.
Suspiro por uma última vez. Com certeza é um sonho. Que sonho bom.
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Afffff, esse casal lindo, maravilhoso, cheiroso. Amo tanto.
