Capítulo 50

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Eu sentia o peso do olhar das pessoas sobre mim e isso me deixava extremamente confiante, eu fui moldada a minha vida inteira como uma barbie, uma boneca perfeita que sempre seguia as regras e obedecia seus pais, fui uma boa amiga, uma boa filha e uma boa estudante mas isso nunca me levou a nada, se nós colhemos o que plantamos por que ao plantar boas sementes, só foram colhidos frutos apodrecidos? Eu cansei de pedir permissão a minha vida inteira eu vivi a for dos meus pais a ponto de me perder eu nem sei ao menos quem sou....

Senti um braço me puxar para uma das salas de aula, eu não consegui ver a pessoa na hora, só havia me puxado e praticamente me jogado contra a mesa do professor, já estava pronta para xinga-lá, mas quando meu olhar subiu eu conhecia aquela silhueta minha respiração já não estava a mesma...

Jughead se virou após trancar a sala, ele me encara com fervor, só não sabia se aquilo era bom ou ruim, ódio ou desejo...

A) Chega de brincadeira quero sair... abra a porta Jughead

B) Você ficou louco? Abra essa porta.

Ele se aproximou de mim em uma velocidade surpreendente, ao sentir seu corpo tão próximo me encurralando sobre aquela mesa meu corpo estava quente e trêmulo, era inevitável o efeito que ele causava em mim.

— Que palhaçada é essa S/N? O que foi esse show todo e que cabelo ridículo é esse? - Seu tom era abafado e grosso

Suas palavras me deixaram zangada, quem ele pensava que eu era, depois de tudo que ele fez me trocando e fingindo que eu não era importante para ele, ele acha que tem o direito de falar desse modo comigo.

A) O desculpe mas não lhe devo satisfação, então por gentileza saia pela porta que entrou

B) Desculpe papai, não sabia que você estudava aqui... Ah pera, por que lhe devo satisfação?

Ele riu meio cínico olhando para baixo e logo subiu seu olhar novamente fazendo seus olhos se encontrarem com os meus, ele estava mais próximo seu corpo estava praticamente colado ao meu sua respiração quente já podia ser sentida sobre minha pele, então eu sussurro

A) beije-me.

B) Só olhar não matará seu desejo....

Suas mãos percorreram minha cintura, ele apertou como se eu fosse fugir dele, seus lábios colaram aos meus com um fervor enorme, havia desejo e muita luxúria também, talvez até poderíamos aproveitar para ir para algo tão profundo quanto só beijo, ali mesmo naquele local sob aquela mesma, mas eu sabia que havia um obstáculo apesar de todo esse fervor não sou eu que ele chama de namorada, ele talvez só estivesse mais uma vez se aproveitando de mim.

Suas mãos desceram até minhas nádegas, onde o mesmo a apertou, ele fez isso na expectativa de que eu cedesse e subisse na mesa para que esse beijo se transformasse em algo muito mais difícil de ser esquecido. Eu eu subi minhas mãos colocando elas contra seu peito e acabei dando um empurrão fazendo ele se afastar de mim, ele me olhou visivelmente indignado.

— O que? Não, mas por que achei que você quisesse? Achei que você estivesse afim de se divertir.

Meu olhos desceram até a mão do mesmo onde eu notei algo presente ali que jamais havia notado... Um anel, mas não qualquer anel, era um anel de compromisso, e juntar suas palavras mais um anel de namoro não são duas coisas gentis de fazer

A) Você tem até o final da tarde para contar para betty sobre o fato de você ter me beijado, caso o contrário eu conto... — disse  cada palavra olhando diretamente para sua aliança e logo subo meu olhar para o garoto em minha frente

B) Melhor contar para sua namorada sobre isso, se não eu conto – Olho para seu anel e sorrio cínica, logo subido meu olhar para o mesmo

Eu atravessei sobre ele, ele pegou no meu pulso mas com força fiz com o que ele soltasse, destranquei a porta abrindo, logo passei pela mesma e em um puxão forte bati a porta saindo imediatamente do local..

Continua...
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M

ood do dia :





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