O ano é 2023, já se passaram três anos desde que um vírus semelhante a raiva conseguiu exterminar mais da metade da raça humana, transformando aqueles que foram infectados em mortos-vivos, ou como são mais conhecidos: "andarilhos".
Ao acordar de um...
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Gwangju, South Korea 02.11.2023 19:08
Em alguma parte profunda do meu ser eu podia ouvir uma voz sussurrando que aquilo era errado, que estar com ele daquela forma, e que toda essa situação, era errado. Mas preferi varrer toda aquela falsa moral para longe, para um lugar além da minha consciência. E então, pude me permitir deixar com que as coisas seguissem o seu curso.
Porque afinal, se o errado fosse tão estupidamente gostoso daquele jeito, eu desejava errar todos os dias da minha vida, da forma mais ardente possível.
— Você não sabe o quanto eu tenho me esforçado pra resistir à você, ________. - Eu estava excitada e ele mal havia começado a me tocar direito.
Jungkook suga o meu lábio inferior em um estalo cobiçoso, usando a ponta dos dentes para causar um atrito eletrizante. Sua língua quente desliza pelo contorno da minha boca, como se ele a desenhasse. Esse simples ato me deixa insana, fritando todo o resto do meu raciocínio.
Aperto os braços ao redor si, desejando que ele ficasse desse jeito pelo resto de nossas vidas; seu peitoral malhado e duro pressionando meus seios, e quando ele ondula o seu corpo lentamente faz com que eu consiga sentir ainda mais detalhes da anatomia de seu talhe.
Suas mãos quentes percorrem a lateral da minha cintura com tanta força e desejo que vergonhosamente um som esganiçado sai da minha garganta. O ato tão ridículo para mim ao ponto de me deixar vermelha, parece agradá-lo, já que seu corpo robusto pressiona ainda mais o meu e sua boca escorrega para minha mandíbula, traçando uma linha de beijos molhados até minha orelha, onde o som de sua respiração afoita me fez ficar zonza com a força da sensação.
— Céus... - Talvez eu realmente esteja lá, porque me sinto nas nuvens.
Com a ponta dos dentes ele mordisca minha orelha, e honestamente não sei o que me deixa mais louca, se é o calor de sua boca arfando vagamente lá, ou o som de sua respiração batendo contra o meu ouvido. Talvez fossem as duas coisas.
Ele me reivindica com voracidade, cheio de desejo, e com um movimento leve nos gira outra vez me colocando sentada em uma das mesas vazias.
Sua boca está por toda parte, distribuindo calor em porções generosas por as minha veias, deixando ainda mais quente o espaço úmido entre minhas pernas. Um prazer ansioso me acometia apenas por tocá-lo, me fazendo desejar muito mais do que ele podia me oferecer. Seus dentes mordem a pele sensível e delicada do meu pescoço, espalhando chupões ardidos e deleitosos por cada parte. Eu apenas dou o espaço necessário para que ele possa fazer o que bem entender.
— Jeongguk-ah... - Um sopro anestesiado me escapa, e um gemido estrangulado morre em minha garganta. Ganhando um grunhido e um aperto nas coxas em resposta.
