Saga: Apricity I

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Gimje, South Korea02

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Gimje, South Korea
02.11.2023
21:19 PM

A chuva cai porque as nuvens não suportam tanto peso. Assim como as lágrimas rolavam pelo meu rosto naquela noite, já que meu coração não aguentava mais tantas emoções reprimidas. Toda aquela dor atroz da espera e da distância são nada em comparação a euforia sentida no reencontro.

Ai meu Deus. - Era ele. Bem alí, na minha frente. — Você está... Você está viva! ________ você está viva!

Ao vê-lo ali, vivo e acordado, não consegui conter meus impulsos, apenas corri até seu encontro e em pura êxtase me joguei em seus braços, ansiando por quebrar aquela distância cretina. O abracei com uma força exorbitante, arrancando um arfar surpreso e dolorido da parte do Kim.

Eu pensei ter te perdido. - Sussurrou ao encaixar meu rosto em seu pescoço. — Pensei que teria que viver sem você... - Senti seus braços me puxando para ficar ainda mais perto dele.

Eu prometi pra você que não importa o que houvesse ficaríamos juntos, não prometi? - Minha voz saía sôfrega e trêmula pelo meu choro, e sem que eu percebesse, nós dois já estávamos ajoelhados nos abraçando enquanto ele fazia um leve afago em meus cabelos. — Éramos pequenos, mas a promessa ainda está de pé. - Todos os momentos que passei com ele desde nosso primeiro "Oi" até o último "Tchau" passavam por minha mente enquanto eu me debulhava em lágrimas.

É tudo como a mais pura sintonia. O encontro de dois corações pulsando na mesma frequência tão próximos um do outro. Seus braços são como uma redoma; uma cúpula de vidro que me protege e me mantém segura. Eu finalmente me sinto em casa novamente.

Toma cuidado aí Kim, ela pode estar infectada. - Um homem, cujo o nome eu desconheço, alertou.

Taehyung segurou em meus ombros, afastando-me de seu peitoral para que pudesse olhar no fundo dos meus olhos.

Não precisa se preocupar, está tudo bem. - Ele não desvia o olhar do meu nem por um segundo. — Eu conheço ela.

Eu tinha medo de que isso fosse outro sonho, que minha mente estivesse me pregando outra peça. Tinha medo de acordar e de repente ele já não estar mais ali. E tinha medo de não poder fazer nada a respeito.

Será que eu morri? Pode ter sido na explosão. Ou então, o vírus tomou conta de mim. E se enquanto eu atravessava aquele mar de hunter, eles me devoraram? Há tantas possibilidades.

Pois é, percebemos. - Zombou uma mulher que estava do outro lado da cerca, perto da porta.

Todos aqueles que estavam juntos à ela riram de seu comentário, mas por algum motivo não gostei do tom que foi usado.

𝐃𝐞𝐬𝐨𝐫𝐝𝐞𝐦 𝐣𝐣𝐤-𝐤𝐭𝐡Onde histórias criam vida. Descubra agora