No Leblon, vive Sarah Bellini. Loira, gata, classe A.. Parece ingênua. Mas, muito pelo contrário, Sarah B não é nem de longe uma garota afetuosa, ela sabe manipular para fazer tudo girar ao seu redor. Não é atoa que suas amigas a apelidaram como "Mé...
Nós podemos levar isso para a próxima etapa Amor, você se atreveria? [...] Porque eu estou aqui, estou dando tudo que posso, mas tudo que você faz é bagunçar as coisas.
Sim, eu estou aqui, tentando deixar claro que ter metade de você, não é suficiente.
Não vou esperar até você terminar de fingir que não precisa de ninguém. Estou aqui disposto.
— Naked | James James Arthur
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Sarah B. ⇙
Entro no banheiro rápido, olho em volta para as cabines abertas e agradeço aos céus por não ter ninguém aqui agora.
Como um bicho perseguidor, Luan passa pela porta, exalando toda sua masculinidade com as tatuagens e o perfume forte.
Assim que ele entra e encosta a porta atrás de si, uma escuridão toma conta do lugar. Resta apenas a pouca luz que entra pelas brechas das janelas. Eu deveria manter distância, eu deveria mesmo sair daqui agora sem olhar pra trás.
Mas que se dane. Vou até ele tão rápido como a porra de um imã e colo nossos lábios, desesperada pra sentir seu beijo só mais uma vez.
Luan aperta minha cintura e me empurra contra a porta, enfiando os dedos no meu cabelo. Sinto sua ereção roçar em mim, com certeza agora não é uma meia bomba e sim uma bomba inteira. Procuro a maçaneta às cegas, sem querer separar os lábios dos dele nem por um segundo. Quando encontro e sinto a chave na fechadura, tranco. Só vão entrar aqui agora se quebrarem essa porta.
— Princesa — Chama, baixinho — Me diz quando parar.
Levo as mãos descaradamente até a sua calça, arregalo levemente os olhos ao sentir o volume. Ele distribui um caminho de beijos dos meus lábios e vai descendo, fecho os olhos e jogo a cabeça pra trás. Quanto mais ele desce, mais sinto meu coração acelerar.
Luan leva as duas mãos até a barra do meu vestido e começa a subir, não falo nada, então ele se afasta do meu corpo, me fazendo abrir os olhos ao sentir falta dele.
Quando menos espero, Luan abaixa no chão.
— O que você tá fazendo? — Pergunto, a voz vacila.
— Me diz se quiser que eu pare. — Repete, eu assinto.
Volto a fechar os olhos. Ele desliza minha calcinha de renda branca pelas pernas lentamente, como se tivéssemos todo tempo do mundo.
