No Leblon, vive Sarah Bellini. Loira, gata, classe A.. Parece ingênua. Mas, muito pelo contrário, Sarah B não é nem de longe uma garota afetuosa, ela sabe manipular para fazer tudo girar ao seu redor. Não é atoa que suas amigas a apelidaram como "Mé...
Respire fundo e relaxe você não devia estar se afogando sozinha
Se você estiver afundando eu vou pular nessa água gelada por você mesmo que o tempo possa nos separar eu ainda vou ser paciente com você
E espero que você saiba que eu não vou te soltar
— Cold Water | Justin Bieber
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Sarah B. ⇙
Em algum momento da madrugada, um barulho de porta rangendo ao abrir me despertou, meu sono ainda estava leve. Tô no quarto do Luan, deitada na cama dele, e ele não tá aqui. A porta aberta ilumina minimamente o quarto pela luz da sala, e facilita escutar o que vem de lá.
Atenta ao barulho, a primeira voz que escuto é de Luan.
— Tá fazendo o que aqui uma hora dessa? É umas 4 horas, caralho — Ele pergunta.
A outra voz, é de Vitor.
— Tava na Samira — Um silêncio se instala por longos segundos — Porra, eu queria ver meu filho. Tive vontade de falar com ela, mas eu sei que é melhor cortar isso.
O quê? Como assim, filho?
— Você não pode ficar fazendo isso com ela não, sabe que ela ainda te ama, filho da puta.
— Só passei aqui pra desabafar, não precisa me julgar porque já sei. E você tá fazendo o que acordado?
Luan demora um pouco pra responder.
— Sarah tá aqui. E não quero falar sobre isso, sem gracinhas.
Mais silêncio.
— Eu vou indo, não vou atrapalhar sua lua de mel.
Escutei a risadinha do Vitor e um barulho de tapa vindo da sala. Logo após, a porta rangeu novamente duas vezes, indicando que foi aberta e fechada.
A luz da sala foi apagada e quase não conseguia enxergar nada, apenas as luzes dos postes e do céu do lado de fora iluminavam o quarto, já que ele não tem cortinas. Luan voltou ao quarto. Com os olhos meio abertos para ele não perceber, assisti ele vindo até mim sem camisa, usando apenas um calção que geralmente usam para jogar bola, e não queria prestar atenção, mas marca demais.
Com muita cautela, Luan dá a volta na cama, deita atrás de mim e puxa meu corpo para me abraçar, grudando demais em mim. Como um sensor, ele percebe:
