Capítulo 13 - Ataque

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Oie!

Demorei um pouco, mas aqui estou eu :)

Lembrando que a fic está na reta final

Boa leitura!
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Capítulo 13 


 Próximo andar: se apaixonar 


 Shinobu 


 Douma me encara irritado. Sério, por que isso? Por que ele tinha que aparecer justo quando estou com o Tomioka? 


— Esperando uma explicação, Shinobu. — diz sério. Olho para Tomioka e depois para ele. — O que faz na maior intimidade com esse velhote? 


 Vejo que ele se irritou com isso. Tomioka pode ser mais velho do que eu, mas isso não o torna um "velhote".


— Estamos apenas fazendo uma refeição juntos. Qual o problema? 


— O problema, minha cara, é que você é minha. Apenas minha e de mais ninguém. — segura meu braço direito, me puxando para levantar. Me puxa para um beijo forçado, fico tentando me afastar, mas esse idiota é mais forte que eu.


 Com raiva, mordo sua língua.


— Shinobu! 


— Não me beije contra minha vontade! — acerto um tapa na cara dele. — Sou sua namorada, você me deve respeito!  


— Como vou respeitar uma mulher que dá pra qualquer um? Você por acaso é uma prostituta? Faça-me…


 Não conclui a frase, Tomioka o cala com um soco bem dado na cara. Eu não devia achar isso satisfatório, mas achei. Depois, ele agarra o loiro pelo colarinho. 


— Escuta aqui, Douma, não vou deixar você tratar uma dama desse jeito. Você pensa que é quem? O dono da Shinobu? Pois bem, saiba que ela não tem dono, é uma mulher livre. Mulheres não são propriedade de ninguém. Escutou? De ninguém! Agora some daqui, antes que eu te quebre em mil pedacinhos! — lhe joga no chão. 


 Douma me lança um olhar de ódio.


— Me aguarde, Shinobu. — e nisso, nos deixa às sós.


 Viro meu rosto para Tomioka, que dá um leve sorriso. Sorrio para ele e toco sua mão com delicadeza.


— Obrigada. — Seu rosto adquire um leve tom rosado. — Você é mesmo um cavalheiro.


— E você, um doce. — leva a mão para o meu rosto, afastando meus fios de cabelo. — Você cuida dos meus filhos e eu, cuido de você. Vai ser assim para sempre.


 ...


 Estou deitada em minha cama olhando para o teto, abraçando um travesseiro rosa. 


 Estou sentindo algo diferente. Uma felicidade no coração, um friozinho na barriga, uma volta de imensa de abraçar e mostrar minha felicidade.


 O que está acontecendo? Eu não costumo me sentir assim. 


 Meu celular faz barulho, o alarme para levantar da cama. Não acredito que não dormi durante a noite. Vai ser impossível estudar assim.


 Suspiro. Não posso faltar de meus compromissos por causa de uma noite mal dormida. 


 Pulo da cama e começo a me trocar. Abro o closet e me surpreendo: só há roupas que a Sayuri e as meninas compraram. Minhas roupas antigas sumiram. Droga.


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