Capítulo 16 - Ataque

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Oie!

Eu demorei, eu sei. Mas é que eu tô atolada nas fanfics, tô tipo, pedindo socorro a Deus pra conseguir dar conta de tudo.

Postei uma fic nova desse casal! Depois que lerem o capítulo, deem uma olhada no meu perfil!

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Capítulo 16

 Tomioka Giyuu 

— Despedida, de solteiro! Amanhã talvez, eu vá casar! 

 Sério, por que reviveram essa música do Latino? Tem muita mais idiota para a minha despedida de solteiro?  

— Canta, Giyuu! — grita Sabito enquanto toma alguma coisa que eu sei que vai apagá-lo daqui alguns minutos. 

 Eu não queria fazer uma despedida de solteiro, mas meu querido irmão, não me deixou passar essa data apenas sonhando com o meu casamento. Agora estou aqui, com meus amigos: o cunhado da Shinobu, o Obanai, o Uzui e o Rengoku. É uma boate normal, sem dançarinas e essas coisas. Toca música alta e não tem lugar para sentar.

 Eu estou numa idade que ficar sentado é a melhor coisa a se fazer. Vou fazer trinta e sete anos daqui dois meses. 

 Nesses momentos eu paro para pensar na diferença de idade entre mim e a Shinobu. Ela é só quatro anos mais velha que a minha filha. A Shinobu poderia ser minha filha. 

 Vou parar de pensar nisso e tentar curtir esse som alto. Se pelo menos fossem músicas normais… Sabito escolheu a playlist para essa noite.

 Agora está tocando banda d'javu e Dj Juninho Portugal. 

— Amor, por favor, não desligue o telefone! Eu sou sua mulher! E você é o meu homemmm! 

 O Sabito tá passando vergonha. Tem um monte de paparazzis aqui, todos registrando o magnífico show do meu irmão.

— Obanai, Sanemi, cantem comigo! — agarra o braço de ambos. — Sou a Barbie Girl, se você quer ser, meu namorado. Fica ligado!

 Socorro.

— Quem topa uma bebida? — Uzui aparece segurando uma bandeja com doses de tequila. 

 Bebo duas doses de uma vez. Beber moderadamente não vai ser um problema. 

— Então, gostosão. — arqueio a sobrancelha ao ouvir o Sanemi começar a falar. — Tá pronto pra noite de núpcias? 

— Por que quer saber? 

— Deixa eu te contar um segredo, querido. — aproxima-se. — A Shinobu é virgem. 

 O copo cai da minha mão.

 Ok, uma vez me disseram isso, mas eu achava que era brincadeira. A Shinobu tem dezenove anos, já devia ter transando alguma vez. Mas virgem?!

— Você só pode estar brincando.

— Por que eu brincaria com isso? Pode perguntar pra Kanae, a irmã dela é a pureza em pessoa. Acredita que antes de você, ela só tinha beijado o Douma? 

 Minha cabeça está dando giros e mais giros. É muita informação. 

— Por que só me contou isso agora? — ele sorri.

— Para você ir preparando o taco. Tem que ser carinhoso com a mulher, ou ela vai te dar um chute na bunda.

— Eu sei tratar uma mulher na cama.

— Sabe mesmo. — meu corpo congela quando escuto a voz. Não acredito que é ela. Viro minha cabeça para a Sakura lentamente. — Oi, Giyuu.

— Sakura? — quando Sabito a vê, se aproxima com cara de poucos amigos. 

— Senti cheiro de rato. — Ele grune. — O que você quer com o meu irmão? 

— Fiquei sabendo que essa é uma despedida de solteiro, então vim fazer o Giyuu se divertir como nunca. — toca meu queixo. — Você é como vinho, os anos só te fazem bem.

— Me deixa em paz, Sakura. Ou vou mandar os seguranças te tirarem daqui.

— Você não teria coragem. — ri. — Não tire os olhos de mim, ok! — após dizer, sobe em cima de uma mesas. — Bota um funk aí, Dj! 

 Por que essa vadia está rebolando em cima da mesa? Eu quero arrancá-lá daqui e jogá-lá no lixo, onde é seu lugar. Mulher desgraçada. Tenho medo que ela tenha vindo atrás de mais dinheiro. E se for preciso, vou lhe dar dinheiro para deixar meu filho em paz.

— Seguranças! — grita Sabito. — Arranquem ela daí de cima! 

 Acho que além de mim e a Sayuri, Sabito é quem mais odeia a Sakura. Odiamos com toda nossa força. Não sei quem é pior, a Sakura ou a Kamine. 

— Te vejo no seu casamento, bebê. — Fala enquanto está sendo levada pelos seguranças.

 Essa vadia não vai atrapalhar o meu casamento.

 Hum, me pergunto o que a Shinobu está fazendo.

 …

 Kocho Shinobu 

— Pode fechar os olhos? Eu não consigo ir com você me olhando. Por favor. 

 Com essa frase, todas nós começamos a chorar. 

 Kanae teve a brilhante ideia de colocar filmes românticos para assistirmos na minha despedida de solteira. O problema, é que ela só escolheu filmes onde o casal não fica junto. Tipo: como eu era antes de você, a culpa é das estrelas, a cinco passos de você. 

 Devia ser uma noite romântica, mas estamos aqui, chorando. Eu, Sayuri, Kanae, Aoi, Kanao e Isao. O Isao queria ir na festa de despedida de solteiro do pai, mas como ainda é muito novo, ficou comigo. 

— Shinobu, eu vou dormir. — comenta Isao, se levantando para dar um beijo na minha bochecha e seguindo para o meu quarto.

 Quando Isao bate a porta, Kanae sorri maldosa.

— Perfeito, ele dormiu! Agora podemos conversar.

— Sobre o quê, mana? 

— Sexo! — sua revelação faz todas, inclusive eu, ficarem vermelhas. — Temos que te preparar para a noite de núpcias. Kanao, pega a minha bolsa. — obedece. Tira de lá cera em papéis, daquelas que arrancam até a alma da pessoa.  

 Alguns minutos depois, estou só de calcinha e sutiã enquanto Kanae me depila. Estou quase chorando. Sorte que a minha preciosa eu já tinha depilado mais cedo com creme depilatório.

— Ai! — quase choro. Sayuri Esta fazendo limpeza de pele em mim, enquanto Kanao e Aoi massageiam meus pés e fazem minhas unhas. 

— Então, Shinobu, ansiosa para a sua primeira noite? — desvio o olhar vermelha.

 Seria mentira se eu dissesse que nem pensei nisso, porque eu pensei, muito.

— Estou. — murmuro.

— É estranho pensar que você e o meu pai vão… na cama… sem roupa… — Sayuri fica gaguejando sem parar. 

— Irmã, você tem que aproveitar ao máximo. O Tomioka vai ser o seu homem e você, a mulher dele. Serão um casal pela vida toda. Quando você faz amor com a pessoa que ama, é perfeito. Você vai querer fazer muitas mais vezes. 

— É o que dizem, certo? Ai! Precisa me depilar com tanta força?! Minha pele vai sair daqui a pouco! 

 Elas riem.

 Amanhã vai ser o grande dia.

 …

 Estamos todas deitadas na sala, quando escuto a campainha tocar. São entorno das quatro da madrugada. Quando abro a porta, vejo um cara de máscara. Antes que eu possa gritar, ele coloca um pano na minha cara.

 Então eu desmaio.

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