Restart

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POV CARLA

Voltar para casa depois de uma viagem longa é uma das melhores sensações que alguém pode experimentar na vida. O que eu sentia durante aquele beijo podia tranquilamente ser comparado a essa sensação.
Beijar o Arthur agora, depois de tantos dias longe, era como se eu tivesse me reencontrando. Seus braços eram o meu lugar preferido e eu não queria sair dali nunca mais.

O fólego nos faltou e só por isso nosso beijo teve fim, em meios a muitos selinhos e sorrisos.

Arthur: - Eu tava louco de saudade disso, meu Deus!

Arthur enfiou o rosto na curva do meu pescoço enquanto falava, o que fez meu corpo inteiro se arrepiar.

Arthur: - Cheirosa.

Carla: - Ai garoto, cê podia ser menos gostoso ne? Seria mais fácil resistir.

Arthur: - Isso ai você vai ter que reclamar com os seus sogros, meu amor. Eles que me fizeram assim.

Carla: - Como é que eu vou fazer pra sair daqui agora?

Eu me referia ao abraço de Arthur.

Arthur: - Não vai sair, eu não vou deixar.

Ficamos abraçados na varanda por um tempo, entre beijos, carinhos e risadas, até que o dia começou a raiar.

Carla: - Meu Deus, lindo, ta amanhecendo. Vamo tentar dormir.

Arthur: - Deixa eu te pedir uma coisa?

Eu balancei a cabeça em confirmação.

Arthur: - Não para de me chamar de lindo nunca mais. É o som que eu mais gosto de ouvir no mundo.

Carla: - Lindo, lindo, lindo, meu lindo.

Arthur: - Aaai! Minha loirinha, meu dummy preferido, amor da minha vida.

Carla: - Te amo muito. Vem, vamo pro quarto.

Entrelacei minha mão com a do Arthur e nós seguimos para o quarto.

Arthur: - Triste é deitar nessa cama com você sendo minha de novo e não poder fazer nada. To boladaço.

A minha gargalhada foi mais alta do que eu acho que deveria para o horário, mas era impossível se manter normal diante daquilo.

Carla: - Para de ser bobo, a gente tem todo tempo do mundo pra isso. Mas eu vou cobrar assim que possível.

Arthur: - E eu pago, com juros e tudo.

Nos deitamos, um de frente para o outro, Arthur acarinhava meus cabelos com o braço saudável enquanto eu fazia carinho na sua barba.

Arthur: - Parece um sonho ter você aqui assim, sabia?

Carla: - Quer que eu te belisque?

Arthur: - Não, quero beijo.

Fomos dormir depois de mais alguns minutos de beijos, Arthur deitou de barriga para cima e eu me aninhei no meu lugar preferido no mundo inteiro: seu peito.

POV ARTHUR

Carla: - Lindo, vamo acordar? Já passou da hora do seu remédio e do almoço.

Carla estava sentada ao meu lado, suas mãos fazendo carinho na minha barba. Melhor jeito de acordar nas atuais circunstâncias.
Abri os olhos devagar e vi a minha loirinha sorrindo, o que me fez sorrir também.

Carla: - Bom dia, dorminhoco.

Arthur: - Bom dia, coisa linda.

Carla: - Vamo levantar? Você precisa comer alguma coisa pra tomar remédio e eu também to com fome.