Capítulo 117 - Sessão 4

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De vez em quando penso nos momentos em que estávamos juntos
Como na vez em que você disse que se sentia tão feliz que poderia morrer
Eu disse a mim mesmo que você era a pessoa certa para mim
Mas eu me sentia tão sozinho em sua companhia

- Somebody That I Used To Know

Seul, Capital da Coréia do Sul

A imagem de Namjoon deitado na maca com a pele pálida, fios conectados aos braços, cabelos desgrenhados e leves hematomas pelo corpo, com certeza não era algo que agradava os olhos de Saeron, que se mantinha ali em pé, de braços cruzados em frente...

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A imagem de Namjoon deitado na maca com a pele pálida, fios conectados aos braços, cabelos desgrenhados e leves hematomas pelo corpo, com certeza não era algo que agradava os olhos de Saeron, que se mantinha ali em pé, de braços cruzados em frente a cama. Já era bem tarde, ela havia chegado no hospital há umas três ou quatro horas, estava na empresa quando recebeu uma ligação estranha de um desconhecido. A ligação era de Wooju, que estava ofegante e desesperado por conta do recente acontecimento.

Assim que o herdeiro Yog chegou de ambulância no hospital dos Park, foi encaminhado com urgência como P.S, devido possível estouro de aneurisma. Quando ouviu aquela hipótese, Wooju entrou em completo desespero, tentou falar com o pai algumas vezes, mas não obteve sucesso.

Park Kisung estava ao lado do garoto sedado, havia entrado acompanhado de uma enfermeira que lhe forneceu algumas informações antes de sair do quarto. Ele olhou de relance para Saeron e para Wooju que estava sentado na poltrona no outro canto do local.

— Essa situação é lastimável. — a morena murmurou desviando o olhar do filho para encarar o médico. — Ele parecia tão bem essa semana. Não observei indícios de um possível surto.

— Ele é o único que pode nos dar resposta sobre um possível gatilho. — o doutor respondeu. — É uma informação importante, mas ele não vai acordar por agora. E eu pretendo mantê-lo aqui pelo menos até o fim desta semana, quero ter certeza sobre os resultados dos exames que já estão com laudo.

Mesmo infeliz com a resposta, Saeron apenas assentiu ainda segurando a bolsa entre os braços cruzados. A porta do quarto foi aberta do instante seguinte, enquanto a entrada era atravessada pelo homem de altura significativa.

Kim Dox Kwan-Han caminhou firmemente até a filha sem falar nada, depois encarou o menino deitado. Em um outro momento talvez tivesse mandado Brunette, mas daquela vez queria ver com os próprios olhos a situação em que Namjoon estava envolvido. Nunca era uma surpresa para a família quando ele tinha ataques, mas um desmaio seguido de internação era de se preocupar.

— Qual é o quadro? — o homem questionou extremamente sério sem desgrudar os olhos do neto mais novo.

Kisung, assim como todos, tinham um grande respeito pelo homem ali, então curvou levemente a cabeça e suspirou antes de abrir a boca por breves segundos pensando com cuidado no que falaria.

— Eu estava prestes a relatar para Saeron. — falou o Park, também cruzando os braços. — Como vocês sabem, graças ao transtorno mental dele, Namjoon não tem controle sobre o que sente. Ele sente tudo com muito mais intensidade que o normal. Ao que parece ele teve uma crise de raiva muito forte e isso piorou a dor de cabeça que ele já estava sentindo. Absolutamente tudo implica nisso, a força para gritar, a força para quebrar as coisas, o aumento de dor de cabeça devido o choro...

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