Capítulo 101 - Sessão 4

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Você fugiu? Eu não preciso saber
Se você fugiu, volte para casa
Apenas volte para casa

- Where's My Love

Seul, Capital da Coréia do Sul

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Seul, Capital da Coréia do Sul

Soyoon molhou os lábios assentindo para si mesma tentando ser confiante, fitando no espelho o próprio reflexo com intensidade

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Soyoon molhou os lábios assentindo para si mesma tentando ser confiante, fitando no espelho o próprio reflexo com intensidade. Sua respiração era profunda, tentava manter a calma com maestria, e até obtinha sucesso porque sabia que era disso que precisava. Por ela. Por Hoseok.

Seu cabelo estava preso em um alto rabo de cavalo, seu rosto bem feito coberto por uma camada fina de maquiagem. Aquilo era o menos importante, ainda usava o roupão branco pesado. Virou-se olhando para a cadeira ao lado, havia uma caixa sobre a mesma, uma caixa larga.

A caixa havia sido entregue há pouco tempo, e Yoon sabia do que se tratava. Hoseok havia dito que seria responsável por escolher a roupa que a menina usaria, e mesmo que não fosse mais se apresentar com ela, manteve a palavra, lhe enviando a roupa.

Preparando-se psicologicamente para abrir, a morena inspirou, abaixando-se diante da cadeira, levando as pontas dos dedos até as bordas, levantando a tampa. Depois de aberto, ela levantou o papel branco fino que havia por cima da roupa.

Quase sem nem mesmo se dar conta de sua própria reação, seu coração começou a bater rapido e seus olhos se encheram de lágrimas. O formigamento em seu rosto a fez fungar engolindo a saliva antes presa na garganta. Seus dedos tocaram a roupa e sorriu fechado, contente.

Amarelo. Assim como ele havia dito:

"Amarelo é a sua cor!"

Ela sabia disso. Amarelo era sua cor favorita, mas ouvir essa afirmação saindo da boca de Hoseok lhe trazia aconchego ao peito.

— Eu vou dar o meu melhor! — falou contra a roupa, a abraçando. — Nós vamos ganhar.

Abraçou a roupa com mais força, feliz. Se sentia renovada. Ela estava verdadeiramente feliz. Era o que faltava para que sua confiança fosse recuperada.

Por um momento esqueceu que não dependia só dela.

— Licença, eu posso... — bateram levemente na porta. — Entrar?

Sete FinaisOnde histórias criam vida. Descubra agora