Capítulo 13 - Sessão 1

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Meu médico diz que você não é bom
Mas as pessoas dizem o que elas querem dizer
E você deve saber que se eu pudesse
Eu respiraria você todos os dias


— Hands To Myself

Seoul, Capital da Coréia do Sul

Estava frio quando Soyoon saiu de casa, isso a fez se arrepender de ter saído sem agasalho. Mas na situação em que estava no momento em que saiu nunca lembraria de vestir algo que a mantivesse quente. Abraçou os próprios braços olhando para os lados, a rua estava escura, seu bairro era bem calmo em questão de movimentação, mesmo que fosse bem perigoso, mas não costumavam mexer com má fé com os moradores, então Yoon não sentia medo.

Soyoon nunca foi de sair, quanto mais àquela hora da noite, mas achava que em meio às situações em que se encontrava ultimamente, sua única opção para conseguir respirar era sair de casa. Percebeu que estava sem celular e pensou em voltar, não queria preocupar sua omma apesar da briguinha que haviam tido, mas desistiu.

Tinha que continuar sozinha enquanto respirava ar puro, precisava pensar no que poderia fazer para ajudar seus pais. Soyoon gostava de se preparar com antecedência para as coisas, se sentia mais segura assim, mas estava em um campo minado onde precisava agir rapidamente, só que ao invés de apenas pensar no que teria que resolver, se assustou percebendo que seus pensamentos voaram rapidamente para Yoongi e o esconderijo ao qual agora dividia com ele.

Franziu o cenho, era um dos lugares onde ela deveria estar para manter sua linha de pensamento, mas estava muito tarde e a escola não estaria aberta. Menos de vinte minutos depois escuta barulhos de movimentação, acorda para si mesma e olha ao redor reparando que não estava mais em seu bairro. Olhou rapidamente para cima a procura de alguma placa e logo achou uma indicando que estava em Jinju, uma rua super movimentada. Na verdade, como morava no centro de Seoul, era normal haver agitação nas ruas.

Aliviou seu coração por detectar que estava em uma região que conhecia. As pessoas da noite estavam animadas, alguns comércios estavam abertos. Soyoon logo se sentiu incomodada pelo barulho, gostava do extremo silêncio. Então começou a andar com a intenção de sair do lugar.

Estava com fome e arrependida de ter sido impulsiva e ter saído de casa sem nem ao menos comer algo depois de um dia cansativo. Ainda se aquecendo por conta própria, continuou andando olhando para as portas e vidraçarias de alguns estabelecimentos, tudo parecia bem animado. Passou rapidamente na frente de algum lugar, não deu importância de primeira, mas franziu o cenho parando de andar e voltou para trás desconfiada.

Precisamos de funcionários para cuidar do caixa

Era o que estava escrito do lado de fora do estabelecimento. Yoon olhou para cima para ler a placa que dizia “Sig-yog”, se tratava de uma taverna responsável por vender diversos tipos de pratos e bebidas. Soyoon segurou um sorriso nos lábios e se encorajou a entrar.

Assim que passou pela porta, viu que o lugar estava pouco movimentado. O recinto não era de alta classe, mas era bem arrumado. As mesas eram médias, quadradas e revestidas por toalhas brancas. As cadeiras eram de madeira marrom e desmontáveis, a luz do local eram bem forte mas ainda assim causava uma sensação aconchegante para quem chegava pelo fato de haver vários buquês de flores espalhados.

Soyoon olhou ao redor mais algumas vezes e observou a própria roupa, não estava em um traje extremamente bonito, mas as pessoas presentes não pareciam ser ricas ou algo do tipo. Segurou um sorriso nos lábios.

Viu mais a frente um balcão marrom meio alaranjado sendo ocupado por uma moça com uniforme verde e coque. Yoon caminhou até o mesmo fazendo a atenção da mulher vir para si.

Sete FinaisOnde histórias criam vida. Descubra agora