I will always find you - Au juke

0.13

Mal silenciei o celular e já vejo a mulher que me atropelou trazendo dois chopes.

- Aqui - disse ela os colocando na mesa e arrastando a cadeira em minha frente. Ela tirou seu paletó e o colocou delicadamente na cadeira, agora era bem visível ver sua camiseta de botões branca. A mesma se senta na cadeira - Espero que esteja com sede - ela disse me dando um sorriso. Deixei meu celular sobre a mesa e levei o chope à boca. Estava delicioso, e eu tava morrendo de sede! Dou mais alguns goles, e me surpreendo quando vejo que um pouco mais que a metade da caneca - dia difícil? - ela disse dando um meio sorriso.

Me surpreendi quando vi que a mesma nem encostou no seu.

- Você não imagina quanto. - Digo colocando a caneca sobre descanso de madeira.

- Você quer comer alguma coisa? - Ela faz uma careta engraçada colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, que agora eu sabia era mais suave que veludo - Acho que te atropelar me deixou um pouco fora dos eixos - ela fala dando um riso fraco - eu ainda nao sei seu nome - ela disse, e dou glória aos deuses, ainda bem que ela quer saber meu nome.

- Luke. Luke Patterson - Falo e ela parece um pouco surpresa. Esse era um gancho perfeito para começar as minhas investigações, porém ouço ela murmurar:

- Luke... - ela proferiu aquelas palavras um tanto assustadas e perplexas. Iria abrir a boca para perguntar, mas como sempre, ela falou primeiro - Quantos anos você tem Luke? - ela pergunta.

- Vinte e três, faço vinte quatro em junho. Qual o se no... - Ela me interrompe, de novo, isso tá começando a me incomodar. Quem deveria fazer as investigações sou eu!

- Onde você mora? - Ela perguntou.

- Bom, eu te dei o meu endereço. Você sempre questiona os caras que conhece? - Soltei. Era eu que devia fazer as perguntas ali, algumas temporada de Brooklyn nine-nine tinham que servir para alguma coisa.

- Não sou o que atropelo - ela disse com um meio sorriso.

E de novo aquele sorriso, a cada sorriso e uma facada no meu coração frágil, por deus que mulher bonita e marrenta, ela adora me contrariar, até me lembra um pouco a Juliett e Lucas. Engraçado né?! Já que ela é a cara da juliett e eu me pareço com o Lucas

- Desculpe - ela disse olhando para seu chope - não queria te chatear com as perguntas. Acho melhor pedir uma comida né?! Pelo menos eu não te faço mais perguntas - ela disse olhando o cardápio. - O que acha desse? - Ela pergunta se curvando um pouco para me mostrar a sua opção de comida fico a olhando quando quase esqueci a pergunta da mesma, eu juro que por um minuto meu coração começou a ficar acelerado.

- Qualquer coisa serve - gaguejo tentando não transparecer meu nervosismo, mas não funcionou. Ela chama o garçom e faz o pedido.

- Você vai querer algo a mais? - ela pergunta e nego com a cabeça olhando para o meu chope, fala sério luke patterson você acabou de conhecer a menina, tá parecendo um maluco sociopata. Logo voltamos a ficar sozinho, já que a mesma havia feito o pedido. A mesma levanta a caneca de chope e faço mesmo - Por dias menos turbulentos - proferiu.

- É o que eu sempre peço quando saio da cama - Murmuro baixinho, porém a mesma deve ter audição biônica, porque franziu o cenho, e deu um gole em sua bebida.

- Por quê? - Pergunta arqueando uma sobrancelha - E atropelado com frequência? - pergunta em forma de brincadeira, dou um gole na bebida antes de respondê-la

- Atropelado, empurrado, molhado, frustrado - reviro os olhos com insatisfação - Não nessa ordem. - Digo com desgosto.

- É mesmo? - Ela tenta conter o riso, porém não consegue e tenta disfarçar que está tossindo. Dou de ombros.