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- Chegamos - Ouço o homem atrás do volante com um sorriso amigável nos lábios

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- Chegamos - Ouço o homem atrás do volante com um sorriso amigável nos lábios.

Benjamin desacelerou enquanto os portões altos se abriam. Revelando uma casa luxuosa e imponente.

- Você tá brincando comigo? - murmuro

A casa de dois andares do estilo clássico francesa - branca - se destacava ainda mais com o gramado em volta. As dezenas de janelas pareciam espelhos de tão limpas . Bem na entrada, um belo jardim de rosas vermelhas, e de boas vindas uma fonte.

Sério, quem tem uma fonte na frente de casa?

Eu sabia que Julie era rica, pelas roupas que usava e pelo carro. Carros quero dizer. O Rolls-Royce Cullinan que Benjamin dirigia devia custar o meu bairro inteiro. É um veículo bem conservado, e bem cuidado muitas vezes valia mais que um zero. Mas aquela casa era maior que o bairro onde morava. Aquilo ia além de ser rica  Significava que ela era muito, muito, muito rica!

- A senhora O’Sullivan deve ter uma família grande né?! - Comentei. Aquilo me trouxe um nó na minha garganta. Casada? Teria filhos? 

eu estava ansioso para saber as coisas da vida da Molina, afinal era o novo assistente dela né? deveria me informar.

- Pelo contrário, Sr. Patterson - seu tom continha um pouco de tristeza estacionando o carro na frente da casa - Não conheço ninguém mais solitária do que aquela pobre menina. 

Bom,pobre não é o jeito que eu definiria ela, não depois de conhecer onde ela mora…

lembrando da maneira como Julie falou sobre a pensão na noite que me atropelou, era bom saber que ela não era arrogante como a maioria dos ricos que esbanjam sua riqueza. Ela era… Gentil! Okay, isso me fez sorrir igual um idiota.

-A senhora O’Sullivan estará te esperando no escritório - Disse Benjamin se virando no banco - Primeira porta à direita

- Okay - disse, no entanto a tensão me tomou. O assunto “má sorte” me atormentava desde que Julie me ofereceu o emprego. Eu repetia mentalmente a semana inteira, “Não me deixa estragar tudo, por favor Deus", por que vai que o meu azar aparece de novo e me traí, como sempre.

Nervoso, contudo, decido deixar minha insegurança de lado e saí do carro dando um aceno de cabeça para Benjamin, arrumando um pouco minhas roupas novas e inspirando fundo. Se uma coisa que Reginald era bom, era ajeitar seu guarda-roupa gastando pouca grana. Graças a ele agora eu tinha: Três calças, duas jaquetas, 5 camisas sociais e um paletó. Acabei comprando aquela jaqueta de couro que ele tanto queria.

Resolvi ajeitar o meu cabelo porque, sei lá, vai que ele enrosca em alguma coisa e eu acabo colocando fogo na casa. Escolhi uma calça preta para combinar com a camisa social verde. Dizem que verde traz sorte não é? por que não arriscar? Mesmo que a bota ortopédica não me deixasse muito elegante, pelo menos já tinha me livrado das muletas. 

Devagar, subi meio atrapalhado os seis degraus, a porta era do tamanho do meu armário. Ajeitei a alça da minha mochila e bati três vezes na madeira, no entanto, quando faço o ato a porta se abre levemente mostrando um hall espaçoso. Fui entrando até ver uma sala gigantesca com ninguém à vista.

Se eu já tinha achado a casa linda por fora, agora eu estava embasbacado. Os detalhes eram minimalistas em tons claros, o tapete e obras de artes davam um colorido ao local.

 Os detalhes eram minimalistas em tons claros, o tapete e obras de artes davam um colorido ao local

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I will always find you - Au jukeOnde histórias criam vida. Descubra agora