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Sonho on:

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Sonho on:

- Sinto muito se estou te decepcionando senhor capitão, contudo, não irei trocar minhas vestes. - Ela diz de forma determinada e esnobe 

Encontramos uma pequena ilha, e como sempre fazíamos, procurávamos alguns comes e bebes contudo, nosso navio já estava farto - Da comida da embarcação da princesa óbvio - Então iríamos roubar algumas vestes da ilha.

Eu havia dito isso à princesa e nesse exato momento ela está se negando a trocar de roupa. 

Respiro fundo para não me descontrolar. 

- Se vossa mercê querer mesmo se vingar de vosso rei imundo, precisa aprender a se defender, e com essas veste extravagantes não conseguirá se mover. 

Digo de forma simples, percebo que ela exita um pouco, ela parecia contrariada com os próprios pensamentos, deveria estar percebendo que eu estava certo.

- Decerto que sim… - Ela fala baixo, mas consigo ouvir. 

- O que a senhora disse? - Questiono de forma provocante. Ela engole a seco, tenho certeza que aquele era o orgulho que a mesma tem. 

- De certa maneira, você tem razão senhor O'Sullivan - Ela fala contrariada, dou um sorriso convencido e a mesma revira os olhos. 

Pego minha espada e caminho em direção a escada, quando iria descer sinto uma mão puxar meu braço. Olho, e vejo que era a princesa mimada e arrogante, ela fica por um tempo em silêncio, mas logo volta com sua postura - De nariz empinado.

- Me traga trajes refinados e respeitosos, pois mesmo que não pareça para o senhor capitão eu ainda sou alguém da alteza - Ela diz de maneira esnobe, reviro os olhos e soltou meu braço de suas mãos.

- Eu trarei algo confortável, não irei me preocupar se e refinado ou respeitado - digo e antes que ela possa contrapor a minha resposta saio de minha embarcação com alguns de meus marujos ao meu lado

Como senti saudade da areia sob meus pés. Eu amo navegar,certamente, contudo ficar rodeado apenas de água por meses é algo que pode enlouquecer um homem. O ar da noite gelada bate em meu rosto, lembrando-me que sempre tinha saudades de casa, de minha mãe, da minha família.

Afasto aqueles pensamentos, a minha liberdade certamente teve um preço. Vejo que já estávamos no começo daquele vilarejo. Ele era pequeno e não havia nem um guarda sequer, o silêncio reinava naquele lugar, Sabemos que todos os habitantes que estavam ali adormeceram, e que agora, era hora de fazermos a festa.   

Entro em um cubículoqualquer e vejo algumas peças de roupas. Vestidos sem muito tecido como o da princesa e até mesmo alguns um pouco surrados Pego um punhado de vestes e coloco tudo em um saco.

Saio do cubiculo com minha espada em mãos, então logo me lembro de algo que nunca mais fizemos e que era tradição de capitão. Comecei a bater minha perna na madeira, que fazia um eco, logo o ritmo começa a se formar. Então soltou as primeiras frases de uma das canções da embarcação o’sullivan:  

- There once was a ship that put to sea, and the name of that ship was the Billy of Tea, the winds blew har, her bow dipped down.

I will always find you - Au jukeOnde histórias criam vida. Descubra agora