CAPÍTULO 11 -BIG JASON

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Estamos parados perto de uma estrada de terra

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Estamos parados perto de uma estrada de terra. Ligando para um grande amigo, e sei que ele não exitará em nos ajudar.
Já estou na terceira tentativa, quando ele atende.

— Alô? — o escuto falar.

— Até que enfim atendeu, Big Jason! — Falo tentando não transparecer o nervoso.

— Miguel! Deus Santo! É você mesmo?! Eu nem acredito! — Ele diz e ouço sua gargalhada. — Suh é o Miguel! — O escuto gritar.

— Sim sou eu, meu amigo. — falo e Gabriela me observa.

— Eu ainda não estou acreditando cara, que é você mesmo! Quanto tempo! — Ele fala feliz.

— Pois é, infelizmente, faz um tempo que não nos falamos. Ainda mais depois que você se enfiou no matagal. — falo e ele rir.

— Você sabe que amo esse lugar, meu “habitat natural.” — ele diz e eu sorrio, ainda muito nervoso.

— Miguel pode desenrolar, porque, sei que aconteceu algo muito grave para você estar me ligando, assim. — respiro fundo.

— Você esta correto, lembra quando me ofereceu ajuda, para o que eu precisasse?

— Claro que lembro! Só falar Miguelito. — Ele diz e mesmo sem querer sorrio do apelido que ele me deu.

— Preciso muito de guarida.

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Após conversar brevemente com Jason e explicar por cima o problema enorme que estou, abandono o carro seguindo uma trilha em direção ao rio, lá Big Jason nos encontrará como combinado, para nos levar de barco até sua casa.
Olho para Gabriela, ela parece cansada de caminhar, mas precisamos apertar o passo, a essa altura deve ter policiais nos procurando por todo território. Provavelmente estão cercando as estradas, então fora de cogitação ir de carro. Nossa melhor opção agora é o rio. A única coisa que estamos levando é uma mochila com os pertences pessoais de ambos.

— Tudo bem? — pergunto e ela assente respirando ofegante. — Claro que não está, você mal consegue respirar direito.

— Desculpe, mas já andamos muito, eu não costumava andar quase nada. — Fala sem graça.

— Não se preocupe. — Falo sorrindo. — Só quero ter certeza que esta bem, infelizmente não podemos parar.

— Certo, apressaremos o passo. — Ela começa a andar mais rápido, fico apreensivo por vê-la cansada.

Em pouco tempo estamos saindo da trilha fechada e avistando o rio. Observo atentamente em volta, averiguando o perímetro. Visto que esta “limpo” seguimos até a margem onde avisto um barco vindo. De longe reconheço Big Jason, no seu estado mais bruto e rústico. Sorrimos um para o outro e aceno. O barco encosta e Gabriela corre para detrás de mim.

SOB DOMÍNIO DO MEDO - LIVRO 2 DA SÉRIE DOMÍNIO (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora