CAPÍTULO 33 - DESCOBRINDO

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Após contar a verdade sobre Cristiano, para Gabriela, estava muito  mais leve, mas também apreensivo pela minha menina

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Após contar a verdade sobre Cristiano, para Gabriela, estava muito  mais leve, mas também apreensivo pela minha menina. Ela estava com a cabeça cheia, fora o medo, por causa daquele maldito! Agora essa festa de confraternização, que eu já havia esquecido, até porque, não queria vir, mas aqui estou eu.

Ouço a música, que por sinal está calma, em uma altura agradável. Olho para Gabriela e noto seu olhar desesperado avaliando o lugar. Abro a boca para lhe dizer que se quiser, podemos ir embora a qualquer momento, mas sou interrompido pelo garçom, que oferece bebidas à todos, e negamos. Quando tento falar novamente, Jason fala dando ar da graça, com sua fome estratosférica.

— Fala sério, não tem comida aqui? —  pergunta e rimos.

— Para de ser esfomeado. — Suh ralha com ele.

— Eu devia ter jantado antes. — Fala emburrado. Se tem algo que tira Jason do sério é não se alimentar direito, ou melhor dizendo, o tempo todo!

— Jason, daqui a pouco eles servem algo, se controla.

— Tá bom, meu amor.

Seguro a mão de Gabriela e acaricio, eu não queria estar aqui, fico nervoso com homenagens, mas agora não há para onde fugir. Gabriela aperta minha mão, e acaricia a mesma. Sorrio ao encontrar seu olhar doce, me dando força, mesmo que, em silêncio.

— Miguel! Aí está você! — Fernando se aproxima.

— Como vai irmão?

— Bem cara. — Nos cumprimentamos. — Acreditei que não viria. E aí Jason.

— Fala Nandinho. — Jason beija a testa de Fernando fazendo suas palhaçadas de sempre.

— Meninas, como vão?

— Bem. — Suh e Gabi respondem.

— Gabriela, posso roubar seu noivo um pouquinho?

— Tudo bem. — Fala e me levanto dando um beijo nela.

— Já volto, minha vida.

Vamos até alguns representantes do estado, assim que me aproximo eles me cumprimentam. Odeio tudo isso, ter que fingir, ter que mostrar um sorriso, quando minha vontade é cobrar, mas não posso.

— Estamos muito satisfeitos com sua presença aqui, Miguel. — Um deles fala com seu olhar de lobo.

— Sim, já que Borges nos informou que talvez, isso não fosse acontecer. — O homem de cerca de uns cinquenta anos, me avalia com um olhar nada satisfeito. — Agora me diga, e Cristiano? Como vai o caso dele.

SOB DOMÍNIO DO MEDO - LIVRO 2 DA SÉRIE DOMÍNIO (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora