Capítulo 1 " A aposta"

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...

— Que aposta merda, Niall!

— Eu duvido que você conquiste aquela nerd...- Niall deu de ombros.

— E se eu conquistar?

— Ai você vai ter que aturar ela - Ele riu

— Ah engraçadinho! mas eu aceito, vai ser fácil ter
ela em minhas mãos.- Eu sorri maliciosa.

— Vai ser só mais uma a cair no seu papo cafajeste.

— Com certeza... eu vou correr, beleza?

— Vai lá!  - Depois de aceitar aquela aposta que
com certeza vai ser a mais fácil da minha vida, eu entrei em meu carro, ia correr com meu maior inimigo conhecido como hetero top da escola, o pegador Pete Davidson.

3, 2, 1! Podem ir! - Ele disse e eu acelerei minha
bmw, sabia que meu carro iria dar conta dessa
corrida, passei pela primeira curva deixando ele
na liderança, iria deixar ele sonhar, Niall já estava
gritando pra eu acelerar, a segunda curva era
fechada e então eu ultrapassei ele.

Vi ele pelo retrovisor, acelerei mais e apertei o botão que Niall tinha colocado no meu carro. Me surpreendi! o carro disparou como um tiro, quase perdi o controle na hora de fazer a curva já não vi ele mais pelo retrovisor, só a poeira. Fiz aquela curva fechada, quase morri diversas vezes fazendo aquela curva, acelerei ainda mais e ultrapassei a linha de chegada

— Boa porra! - Niall comemorou, eu desci do carro. — Caralho Billie!

Eu sorri.

— Te falei que comigo não afoba - Pete
estacionou seu carro atrás de mim.

— Muito boa a corrida, Billie! - Ele sorriu - Aqui
está o dinheiro. - Ele me entregou muitas notas de
dinheiro amarradas em um elástico.

— Boa, Billie! - Bhabie veio até mim e me beijou. Nós temos um caso indefinido, a gente só fica, nunca rolou nada a mais de pegação e nós preferimos assim.

— Obrigada gatinha - Eu pisquei pra ela.

— Vamos lá em casa hoje… - Ela sugeriu me puxando pelo casaco.

— Não vai dar, hoje eu vou jantar com a minha mãe, segundo jantar depois de dois meses.

— Ah, sim!- Ela me deu um selinho - Amanhā
então.

— Tá eu vou ver, se sim te mando mensagem- Ela
sorriu e eu saí de perto - Niall eu tenho que ir pra casa Bro.

— Beleza Eilish, nos vemos na escola amanhã

Eu entrei no meu carro e fui para casa.

QUEBRA DE TEMPO

Coloquei meu carro na garagem e entrei em casa
tentando não fazer muito barulho, coloquei a chave em cima da mesa e fui até a cozinha.

Abri a geladeira e peguei a garrafa de água, peguei um copo com muito cuidado e coloquei na bancada

— Mano, eu vou te matar!

— Cheryl! Para de me assustar assim…

Olhei para ela com os olhos arregalados, ela quase me mata!

— Eu vou jogar aquela chave no rio.

—  Nem pense, correr é minha vida.

— Você chega tarde demais!

— Já vai começar…

— Não Billie, eu não vou começar.

Ela revirou os olhos, os braços cruzados e a cara emburrada só demonstrava sua indignação.

— Oh Jesus, que milagre!

— Você tem quinze minutos para se arrumar - Eu fui correndo até o meu quarto, Cheryl minha irmā, ela parece uma senhora, uma velha. Ela é como a nossa māe, sempre dando ordens,sempre pontual e sempre briga comigo, mais depois se arrepende.

Tomei um banho bem rápido e vesti minhas roupas,
me considero uma garota bem estilosa e Cheryl sempre fala isso.

— Tô pronta.

— Então vamos, só não me mate no seu carro.

Ela me olhou temerosa e eu sorri.

— Você fala isso toda vez - Eu peguei a chave - E eu
nunca te matei - Ela sorriu e nós saímos.

QUEBRA DE TEMPO

Chegando lá minha mãe já estava nos esperava, como sempre na mesa seis, ao lado do vidro que dá para ver toda a rua, desde os meus dez anos é assim, desde os meus dez anos somos só nós três, de dois em dois meses um jantar.

Entramos e sentamos ao lado dela.

—Oi mamāe! – Cheryl deu um abraço rápido em minha mãe.

— Oi mãe.

— Oi minhas filhas- Essa é minha māe Maggie, uma mulher reservada mas moderna, uma mulher feliz mas triste, ela é assim desde a morte do papai - Como estão as coisas?- Cheryl olhou pra mim.

—Ótimas, estamos bem morando juntas, bem na
faculdade, estamos bem

Respondeu rapidamente.

— E com você mamāe ? Como estão as coisas ?-
Essa era uma pergunta que quase não saia da minha boca, na verdade em todos os jantares eu quase não falava.

— Ótimas, muitas cirurgias. Pouco tempo como
vocês sabem, não faço muitas coisas, mas estou bem.

Gesticulou e sorriu sem graça. Apenas concordamos com a cabeça.

— Boa noite meninas, o de sempre?

O garçom perguntou ao se aproximar.

— Sim mas no lugar de suco pode trazer um vinho.

—  Ok- Ele saiu

— Está ganhando muito dinheiro, minha filha?

— O necessário para poder pagar o jantar de hoje.

— Nossa estou impressionada - Ela sorriu.

Nossos jantares são assim, só falamos de coisas de família e minha mäe fala sobre o trabalho.
Cheryl sobre a faculdade e eu apenas falo o
necessário, que está tudo bem, eu sempre fui fechada com a minha familia, nunca fui de conversar muito com minha mãe, por isso nosso laço não é muito amoroso.

Levei minha mãe até sua casa, eu e Cheryl fomos para a nossa, moramos em casa separadas e preferimos assim.

QUEBRA DE TEMPO

Chegando em casa eu fui para o banheiro, estava
cansada e precisava de um banho. Depois de um banho quente, vesti uma roupa confortável deitei na cama, dormi pensando naquela aposta.

Sem Querer Amei Você - BillianaOnde histórias criam vida. Descubra agora