Ice Queen (CONCLUÍDO)

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É mais fácil escrever um romance, do que passar por um.

...

Marinette

Eu fiz isso mesmo.

Eu tive coragem de fazer isso mesmo??

Convidei Adrien para vir na minha casa??

Onde eu estava com a cabeça?

Agora não existe mais volta.

Eu ainda estava parada na frente da minha casa, tentando raciocinar com o que eu tinha feito, pressionei as mãos no volante lembrando de tudo o que fizemos na minha sala, da maneira de como ele me beijou, me tocou, deixei ele ultrapassar a palavra limites, quando eu pude sentir a boca dele no meu pescoço, nos meus ombros quase nos meus seios mas eu tive que afastá-lo mas nem sempre vou conseguir resistir a essa tentação.

Adrien me deixa no devaneio, quantas vezes eu fiquei sem dormir só de pensar nele, só de imaginar estar com ele, em seus braços, no seu calor do corpo.

Tudo o que tinha de direito.

Então liguei o carro outra vez e entrei na garagem da minha casa, peguei a minha bolsa, sai do carro e entrei.

Ligo a luz da sala vendo tudo se iluminar, Isadora já deve ter ido pra casa, é assim mesmo depois chega o horário de encerrar o expediente ela já pode ir pra casa, o que me resta eu ficar só aqui. Largo a bolsa no sofá e me jogo no mesmo relaxando os meus pés, tiro os meus saltos deixando eles de lado e fecho os olhos só de imaginar eu com ele.

Das outras loucuras que fizemos, ele sempre me chamando de... amor.

Amor, uma palavra que muda tudo em relação a uma pessoa.

Xxx: Senhorita Marinette? - ergo a cabeça e vejo Isadora com suas vestimentas de sair

- Isadora, pensei que tivesse ido

Isadora: Eu fui mas tive que voltar, acabei esquecendo a ninha pasta com uns documentos pessoais

- Entendo... bom.. toma cuidado quando for pegar um ônibus ou um táxi

Isadora: Pode deixar Senhorita Cheng, tenha uma boa noite - Isadora se virou mas tive que chamá-la.

-Isadora

Isadora: Sim?

- Tem como... você vir mais cedo do que de costume? Umas Seis em ponto pode ser?

Isadora: Sim, mas se me permite perguntar mas... qual o motivo?

- Eu vou precisar da sua ajuda, agora pode ir, durma bem e até amanhã

Isadora: Boa noite senhorita Cheng.

- Boa noite.

Isadora se afasta e vai até a saída dos fundos, respiro fundo e me jogo outra vez no sofá, só que dessa vez com o meu celular e já mandando uma mensagem para Alya.

[...]

Autora.

O Agreste saia do banho quando seu olhar focou em sua calça que havia usado no trabalho, jogou a toalha que usava no cabelo e tirou do bolso da calça um pequeno papel que sua amada havia lhe entregado.

Não conhecia muito bem aquele bairro, mas sabia que era um lugar nobre, chique e muito bem protegido. Fechou os olhos vendo que o que tinha em mente desde que conheceu a Dupain Cheng estava sim realizando. A amava e muito, do modo que ela o beijava, tocava, dizia aquelas palavras tímidas mas que carregavam um valor preciso nelas, que somente ele podia ouví-las.