17- A história passada por gerações

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A história da maldição Gyueei, espero que gostem

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     O ano era 1567, o chamado por muitas gerações da família Gyueei como "O início do desastre". Nesse ano, Gyueei Atsushi se encontrava no auge de sua soberania, o chefe da máfia japonesa se nomeava como "Deus da calamidade". Seu poder era tanto que até o imperador o temia.

     Atsushi era o pior tipo de ser humano que já existiu, dono de bordéis, casinos e o maior responsável pelo aumento do consumo de drogas no Japão. Era o tipo de pessoa que mandava seus subordinados sequestrarem homens para servir como escravos e mulheres apenas para serem suas escravas sexuais ou trabalhar em algum bordel como uma prostituta qualquer.

     As pessoas que mais sofriam em suas mãos eram as mulheres nomeadas 'Oiran', ("prostituta de luxo", normalmente a mais bonita e cobiçada do bodel, tornando uma noite com ela a mais difícil por ser necessário já ter algum status alto no bordel) por ser o dono de 90% dos bordéis ele ganhava o privilégio de poder dormir com qualquer mulher que ele quisesse, e um de seus maiores fetiches era engravidar a prostituta para ver seu desespero em pagar o dinheiro para poder sair da situação deplorável que se encontrava já que não era permitida trabalhar durante a gravidez. Tal fetiche foi o que causou seus que quarenta filhos.

     Certo dia uma mulher apareceu na porta da casa de Gyueei, ela gritava por ajuda irritando o homem durante o horário de sua soneca.

     _ Quer que ela seja apagada, senhor? _ um dos homens perguntou quando viu castanho sair de seus aposentos

     _ Me dê uma arma. _ disse estendendo a mão _ Eu mesmo faço isso...

     Caminhando até a porta de entrada da casa os gritos estridentes da mulher se tornavam mais altos e o choro de uma criança foi ouvido. Quando a porta de correr foi aberta o homem se espantou, era a mulher mais bela que ele já havia visto em todos os seus 32 anos de vida.

     Lindos cabelos negros que deveriam estar presos em um coque antes de começar a correr e agora estavam quase completamente soltos, olhos azuis marejados e levemente avermelhados devido ao chorar desenfreado. Seu corpo aparentava ser uma escultura por baixo do kimono remendado mal colocado. Em seus braços ela carregava um bebê envolto em um pano velho e a sua direita estava um garoto de aparentemente quatro anos idêntico a ela, ambos na mesma situação da mãe, imundos e com vestes de baixa qualidade.

     Atsushi poderia jurar que aquilo era amor a primeira vista. Jogou longe o revólver que segurava e se aproximou da mulher que se ajoelhou encostando a testa no solo barrento logo instigando o filho mais novo à fazer o mesmo.

     _ Inútil. _ sussurrou chamando seu subordinado _ Quando eu estiver longe o suficiente para não ouvir, mate todas as vadias nessa casa.

     _ Sim senhor. _ respondeu no mesmo tom

     _ Levantem-se. _ disse começando a caminhar colina abaixo  _ Venham comigo!

     Durante o percurso ficaram todos em silêncio, em exceção ao bebê que resmungava tentando brincar com a mãe enquanto colocava os longos cabelos na boca. A mulher ainda chorava mas soluçava mais baixo para não incomodar o homem ao seu lado.

     _ Qual é o teu nome e os dessas crianças? _ Atsushi perguntou próximo a cidade da Luz vermelha

Different Types of Monsters (Sendo Brevemente Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora