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O aviso
Rukia estava em no quarto que dividia com o marido, alisava a barriga de três meses de gestação onde residiam duas meninas e um menino. Estava calma enquanto observava a vista de uma pequena floresta, estranhou que já era de tarde e Yuudai, seu segundo filho, ainda não tinha chegado, mas relevou pensando que tinha saído com os amigos.
Ouviu leves batidas na porta, pediu para que entrasse e viu ali seu primogênito. Toshihiro parecia sério, mais sério que o comum.
_ Mamãe... _ o jovem de vinte anos nunca parecera tão apreensivo para falar com a mãe _ Eu sei que você não deve lidar com coisas estressantes para não complicar na gravidez, mas você precisa saber disso...
_ Algum problema com a família? _ Deduziu, já que durante a gestação decidiu passar a liderança da família temporariamente para seus filhos mais velhos, em exceção a Izumi que também estava grávida
_ Não- quer dizer, sim... _ se embolava com as palavras _ ... é o Yuudai...
Rukia percebeu que havia algo de errado pela forma que ele chamou o irmão, nunca o chamavam pelo nome inteiro, era sempre Yuu.
_ O que houve com o meu filho?
_ Hoje de manhã, um homem com uma bomba presa no abdômen entrou no colégio, ele percebeu primeiro que todos... _ pela primeira vez em anos a matriarca viu os olhos de seu filho encherem de lágrimas _ avisou e pediu para que todos corressem, pulou em cima do homem e não saiu até que a bomba explodisse... foram vinte feridos, nenhum grave. E somente duas vítimas... o homem da bomba e o Yuudai...
_ ... Entendo... _ disse abaixando a cabeça e rindo fraco completou: _ e pensar que aquele idiota não queria ser um herói...
Toshihiro abraçou a mãe que agora chorava descontroladamente, tentara se manter calma pelas crianças em seu ventre, mas saber que seu filho não teve nem mesmo a oportunidade de se despedir, que não pode ouvir a voz de de seus entes queridos uma última vez... aquilo doía tanto... pensar que ontem ele ria despreocupado sem imaginar o que aconteceria no dia seguinte.
_ ... Sobrou algo para poder cremar? _ perguntou se acalmando
_ Algumas partes mas não o suficiente para encher um vaso de cinzas... _ respondeu acariciando os cabelos da mais velha
_ Tudo bem, não precisa estar cheio.
_ ... Também sobrou isso... _ disse retirando um cordão prata do bolso com um pingente de girassol _ Foi a única coisa dele que não explodiu junto.
A morena pegou o cordão identificando como o primeiro presente que dera a ele quando ainda era um recém-nascido.
A chegada das crianças
Rukia estava deitada na cama de um hospital caro com o marido ao seu lado e sua filha mais velha do outro, esperavam uma enfermeira trazendo seus filhos.
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Different Types of Monsters (Sendo Brevemente Reescrita)
FanfictionGyueei Harumi _ O que ele falou para você? _ Shouta me perguntou _ Que eu seria a pior vilã do mundo... mas isso é bom! _ Respondi sorrindo _ Bom? _ me perguntou o oficial de polícia _ Antes ele dizia que eu seria um monstro que...