But what if we're the villains on the other?

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Avisos iniciais

- Eu não reli os livros ou assisti os filmes para escrever essa fanfic, além de disposição me falta tempo. Por isso, os eventos não serão iguais aos do canon.

- Não confiem em narrações em primeira pessoa, elas podem ser (e são) tendenciosas.

oOo

Inveja, era isso que movia os seres humanos.

Desde quando Harry teve idade o suficiente para entender o que estava acontecendo, ele sentiu inveja.

Porque ele nunca seria Harry Potter; era sempre Harry Potter, o irmão do menino que sobreviveu.

Quando olhavam para ele, eles não viam apenas um garoto, eles viam a sombra do seu irmão. Porque era ele quem era um herói, não Harry.

Esquecido? Não exatamente.

Tudo começou na noite de Halloween, quando Lilian e James saíram para um baile no ministério e deixaram as crianças aos cuidados de uma gentil senhora da casa ao lado.

Peter, o rato traidor, viu a oportunidade perfeita de chamar o seu senhor, pois havia uma profecia. Creio que vocês a conhecem muito bem, não é?

Todo aquele velho bla bla bla de sempre ao qual todos nós já estamos cansados.

Lord Voldemort foi naquela noite a casa dos Potter, planejando matar os bebês. A velha senhora se colocou à frente das crianças, ela poderia não saber o que era magia nem o quão perigoso era aquele homem, mas ela não deixaria ele machucar os gêmeos.

Eles eram tão jovens e ela já estava no fim de sua vida, se morresse tentando salvá-los não teria arrependimentos.

Voldemort passou por cima do cadáver da senhora, observando os gêmeos idênticos. Não fazia questão quem ele escolhesse primeiro, ambos iriam morrer.

Apontando sua varinha, ele entoou a maldição da morte, mas algo estranho aconteceu. A maldição voltou ao seu lançador.

Uma pequena explosão, felizmente, os gêmeos não saíram com mais nada além de pequenas cicatrizes. Quando os Potter retornaram e viram o que aconteceu, os aurores e Dumbledore foram chamados.

Voldemort estava morto.

O problema? Haviam duas crianças e apenas uma delas era o menino da profecia. Entretanto, apenas um tinha rastros da maldição.

O irmão mais velho, Alexander Potter. O mundo bruxo comemorava a queda de Voldemort e brindaram ao menino que sobreviveu.

Os bebês foram crescendo e, desde quando Harry teve idade o suficiente para entender o que aconteceu, ele odiou Alexander, um sentimento que uma criança tão pequena não deveria ter. Lilian e James sempre tratavam os gêmeos como iguais, assim como Remus e Sirius, mas apenas eles.

Todo mundo preferia Alexander, o herói, o bondoso, o gentil e inúmeras outras qualidades que tanto gostavam de encher a boca para falar quando se tratava do gêmeo mais velho. E Harry? Bem, era sempre “porque você não é mais como seu irmão?” “porque não faz desse jeito, igual a Alexander?” Foi inevitável odiar — invejar — a pessoa que tanto o comparavam.

Porque não importava o quanto Harry se esforçasse, ele nunca seria como seu irmão mais velho. Afinal, ele era o menino que sobreviveu! O salvador do mundo mágico!

Quando Alexander mostrou as primeiras magias acidentais, Harry viu a família comemorar e, após isso, Dumbledore se tornou uma visita frequente à casa dos Potter. Antes, Harry admirava o homem e sempre quis ter uma conversa com ele, mas sua atenção estava sempre em Alexander; porque ele era o menino que sobreviveu.

We all pretend to be the heroes on the good sideOnde histórias criam vida. Descubra agora