Quando um ômega se excita

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em algum ponto do passado
O jardim da casa Prince era o local preferido de El, a pequena amava correr entre os arbustos e cheirar as flores mágicas que encontrava pelo local.
ela se sentia tão sozinha na maior parte do tempo, seu pai e sua mãe viviam em pé de guerra, sempre brigando, sempre gritando. El cresceu escutando gritos em sua casa.
ela encontrou refúgio no meio da natureza, passando a maior parte do tempo colhendo ingredientes para poções. a elfa da família sempre a elogiava, dizendo que "mestrinha prince" seria uma grande bruxa.
e a garota sabia que sim, que seria uma grande bruxa. a melhor da família.
faltava exatamente uma semana para receber sua carta de Hogwarts. estava tão ansiosa que no mínimo farfalhar de asas, a garota pulava ansiosa.
bem, sua vida iria melhorar, não é?
passaria um ano todo longe dos pais, longe da solidão que era viver na mansão dos prince. bufando, a garota continua seu caminho, tomando cuidado para não se machucar com os espinhos.

...

- então, Severus. já sabe em que local vai dormir? - James pergunta despreocupado, as carícias do seu Sev estavam tão boas. Remus e Sirius se entreolham, emburrados por não estarem recebendo carinho também.
- não sei... talvez o Liam ou o Remus saibam, certo? - os dois alfas confirmam. o loiro bufa, coisa que atrai a atenção do pequeno sentado na poltrona.
- Remus, você está bem?- Snape pergunta timidamente e o pensamento que ocorre aos três alfas é: esse ômega vai ser a nossa perdição. o cheiro que emana dele é doce, mas não é enjoativo, tão bom, mas mesmo assim, eles não vão tocar em Severus da forma como desejam, não agora. é claro, que farão amor com o pequeno, em algum momento terão que fazer, mas somente quando este for o senhor Potter-Black-Lupin. a prioridade deles era cortejar o moreno da forma mais romântica possível. não podiam se deixar levar pelas cabeças de baixo.
Resmungando algo que pareceu a Severus um "sim" Remus se encosta perto do braço da poltrona, a afim de descansar a cabeça ali também. Sirius faz o mesmo, James, por estar coberto com a capa, não precisou se esconder "das vistas" do seu pequeno.
Liam estreita os olhos na direção dos amigos, sabendo exatamente o motivo da mudança repentina deles. argh, eles não tinham jeito, mais tarde iria dar uns bons tabefes nas caras deles. o ruivo por causa de seus pais é bastante antiquado e sem sombra de dúvida irá proteger a inocência de Sev até que seus melhores amigos o levem ao altar.
- então, Severus. acho que está na hora de mostrar o seu quarto, não, não precisa vim Remus! e nem vocês dois. - o garoto sai do chão, e vai em direção as escadas. parando somente para esperar o ômega chegar perto dele. antes de subir, o ruivo lança um olhar acusatório na direção dos amigos, que se encolhem envergonhados.
- como você está? - pergunta, o ômega sorri, balançando a cabeça.
- eu estou bem, e você? ainda metendo a porrada nos seus amigos? - Snape se bate internamente quando olha para Liam e vê o olhar de surpresa do ruivo estampado no rosto do mesmo, droga, ele estava tão habituado a Lilian que esqueceu que Liam nunca o conheceu aqui. supostamente, ele não deveria saber que isso era um fato e não algo que aconteceu uma única vez.
- como você sabe?
- você é bem esquentado, não é difícil juntar um mais dois e chegar nessa conclusão.
o ruivo ri, e então responde:
- quando se é amigo do trio mais intenso de alfas da escola, você tende a ter que bater neles para poder colocar alguns miolos naquelas cabeças. - Severus concorda, se lembrando de todas as vezes que Lilian batia nele quando este fazia alguma coisa maluca.
- quais são os seus sentimentos em relação a eles? não me entenda mal, eu amo os meus amigos como se eles fossem meus irmãos e... me sentiria horrível vendo eles de coração partido. - Liam deixa escapar. o moreno sente o coração bater com mais força sob o peito. mas não iria mentir para o ruivo.
- eles são... legais e o cheiro deles é muito bom. para mim, eles, bem, me deixam sem ar, não faço idéia do que isso signifique mas tenho certeza que é bom. - acrescenta, mas sorri ao contastar que o Ruivo parecia satisfeito com a resposta. James, Sirius e Remus tiraram a sorte grande com aquele pequeno, pensa, Deus sabe que se ele não for o padrinho do casamento, irá castrar os três.

...

- bem, vou deixar você se acomodar! os outros devem estar ansiosos para subir. - quando a porta se fecha atrás de Severus, pela primeira vez durante os últimos dias, o garoto começa a pensar sobre tudo que aconteceu de forma mais detalhada( de novo). céus! ele realmente está em um universo paralelo. ali ele é bonito, os marotos não são uns babacas e Lilian, na verdade é Liam e é o garoto mais legal que conheceu ali. bem, ele não foi o único, né? uma vozinha ( sua própria voz) sussurra de forma maliciosa. Deus, o que diabos está rolando entre ele e o marotos? Severus não tinha certeza mas uma parte dele queria estar perto daqueles três todo tempo e o simples pensamento de estar longe dos três o assustava em um grau... mas por outro lado, o lado que ele chama de o lado da razão, sabe que que é errado sentir essas coisas. aqueles três são outras versões das pessoas fizeram da vida dele um inferno, não é possível que alguém seja tão sadomasoquista assim! argh. bufando, ele se deita em uma das camas, ao fungar, sente o cheiro de Sirius ali. seu corpo esquenta com isso mas ao invés de sair, ele se acomoda melhor entre os lençóis vermelhos. que se dane.

então, apenas fecha os olhos, tentando relaxar. o cheiro de Sirius é tão bom, tão relaxante. ele poderia se aninhar naquele lugar para sempre. então, o ômega pega no sono.

Severus estava tendo um sonho esquisito, envolvendo vestidos de noiva e ternos roxos berrantes. então abre os olhos, e tenta se espreguiçar. mas um braço, um braço forte, está repousado sob sua cintura. isso o faz parar para tentar entender o que está acontecendo. olha para trás, e percebe de quem é o braço envolvendo sua cintura.

Sirius, Sirius sem camisa. apenas com a calça do pijama. puta que pariu. aquela visão... conte até 10. Severus não estava babando no físico daquele cachorro, né? ai Merlim. ele vai acabar parando na ala hospitalar por causa disso.

merda!, é o seu pensamento quando percebe que está excitado. aquilo não podia estar acontecendo, não ali e não agora!

se o pequeno não estivesse tão desesperado e envergonhado. teria percebido que os três estavam acordados e completamente inebriados com o cheiro do ômega.

Um ômega no universo errado ( SENDO REVISADA!)Onde histórias criam vida. Descubra agora