Um ômega no universo errado ( SENDO REVISADA!)

Dando um soco na cara de um Black

Notas: Gente, eu queria agradecer aos 103k de leituras na fanfic, quando eu comecei essa história eu imaginava que não iria passar nem das 200 leituras. Sempre que eu penso que existem pessoas que leram essa história e gostaram dela meu coração fica quentinho, obrigada por terem entrado nessa história e não terem julgado a aleatoridade de escolha de personagens como casal. Vocês são maravilhosos! e apesar de eu ter sumido saibam que eu não desisti da história. Nunca mesmo. E mais, durante o tempo que eu estava sumida, sempre que eu tinha um tempo eu ia ler os comentários de vocês. E de certa forma isso acalentava meu coração, até hoje faz isso. Obrigada! Sério.
Obs: Os diálogos nesse capítulo terão " " para separar eles. Pois quando eu escrevendo fiquei com preguiça de colocar travessão. 

Solto um gemido de dor ao sair do salão comunal da sonserina. Limpo um filete de sangue que desce da minha boca machucada. Entrar ali talvez não tenha sido minha melhor ideia, mas bem, pelo menos fiz Sirius Black tomar uma surra.

Tiro um pedaço de pergaminho do bolso, o desdobro com cuidado. Conseguir essa informação foi fácil, sorrio ao lembrar da cara de surpresa de Mulciber quando entrei dentro de seu quarto e lhe petrifiquei. Com um aceno da varinha de Sirius, curo meus machucados. Saio correndo pelos corredores do castelo, um sorriso cruel se desenha pelos meus lábios quando passo ao lado do fantasma da Sonserina, o barão sangrento. Esses grifonorios! na minha época se um grifonorio passasse perto das masmorras levava uma azaração daquelas, um homem dentro de um quadro reclama.

Mostro a língua para ele, que solta um guincho inconformado. Mordo os lábios, sinto uma excitação sem igual ao lembrar que a partir dos próximos 5 minutos estarei quebrando umas mil leis bruxas, mas dane-se. Não vai ser eu quem irá pagar depois de toda forma.

"Sirius?" Paro quando estou prestes a virar em um corredor. Lentamente, olho na direção da qual chamaram o nome de Black. Potter, Lupin e para a minha surpresa, Lilian, se encontram parados com expressões de horror em seus rostos.

"Cara, o que é que você estava fazendo nas masmorras!" A voz de Potter parece genuinamente preocupada com o amigo. Ergo as sobrancelhas, por um segundo, consigo ver a sombra de quem o meu James é no rosto deste. Mas então a realidade bate de volta e me repreendo, aquelas dois não são os meus alfas. Esse universo uma vez pode ter sido minha casa, mas agora não era mais.

Esse James me machucou. Respiro fundo, e faço algo que eu sei que não faria, se eu fosse alguém com consciência. Uma expressão magoada toma o rosto de Potter quando Black, eu, levantamos nossa varinha contra ele.

"Sirius! O que está acontecendo, cara? Você não é assim. Me conta e prometo que iremos te ajudar." Pelo canto do olho vejo Lilian com as mãos perigosamente perto da própria varinha, sei que se não reagir agora, eles irão me atacar. Preciso criar uma distração.

Não sei se esse Potter acha que Sirius jamais atacaria ele ou se é apenas um desmiolado com zero habilidades de defesa.

"Estupefaça!" Sinto um prazer estranho em ver James caindo no chão. Uma espécie de vingança muda e silenciosa pelos anos em que ele e o seu grupo infernizaram minha vida, de forma literal e figurada. Antes que os outros possam reagir, saio correndo entre os corredores.
Sinto meu corpo esquentar de repente, meu instinto me diz que estou sendo seguido. Me abaixo no segundo que um feitiço é lançado na minha direção, faço uma careta ao ver uma estátua ser destruída. Porra. Por que grifonorios têm que ser tão intrometidos?

Dou uma olhada para trás, e vejo os cabelos ruivos de Lilian no meu encalço. Estreito os olhos, sentindo a irritação aumentar a cada segundo que passa. Fecho os olhos; lembrando de todos os ensinamentos que tive sobre como o poder de ômegas funciona. Desejo que o meu poder me leve para fora de hogwarts, que ele não alerte ninguém. Quase solto uma gargalhada histérica quando o familiar puxão no meu umbigo vem.