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-Oi tia, ta linda com esse vestido

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-Oi tia, ta linda com esse vestido. Eu posso entrar? -Perguntei assim que a porta foi aberta, a mãe do Chifuyu derrubou o copo em que estava na sua mão. -Tô tão feia ao ponto da senhora se assustar? Poxa, assim mágoa o meu coração.

-Yuri, o que aconteceu? -Ela perguntou toda preocupada enquanto me dava passagem para mim entrar.

Foi bastante difícil chegar até o apartamento dela, meu corpo doía tanto que eu tive que parar uns segundos para poder conseguir continuar a andar. Se pelo menos eu estivesse com a minha moto isso seria mais fácil de se fazer. Eu literalmente beijei o chão uma duas vezes, é difícil andar quando a sua costela provavelmente esta quebrada.

Minha mochila foi tomada pela senhora Karla, ela me fez eu me sentar no sofá, faço um careta de dor com essa ação.

-Tia, cadê o Chifuyu? Ele tá bem? -Quis saber enquanto observava ela ir até a cozinha e voltar correndo com um kit de primeiros socorros.

-Ele ta no apartamento do Baji, parece que ele levou um soco de algum vagabundo na rua. Mas ele ta bem, quer que eu ligue pra ele vir? -Ela perguntou gentilmente enquanto abria a caixa. -Acho melhor a gente ir para o hospital.

-Não precisa, eu to bem tia.

Fico mais aliviada ao saber que ele está bem, eu não iria me perdoar se acontecesse algo com ele por minha culpa.

-O que aconteceu, querida? -Ela perguntou enquanto passava algodão no meu rosto.

-Aí! -Murmurei, esse líquido que ela jogou no algodão arde. -Eu...briguei com...o meu pai.

Tia Karla me olhou assustada enquanto afastava o algodão de perto de mim, seu sorriso sumiu na hora.

-O seu pai fez isso? O Hector fez isso? -Ela perguntou chocada.

-Ele acabou me vendo de maquiagem... Ele me bateu na frente de todos os meus amigos, me bateu na frente da minha irmã...eu nunca vi a Milena ficar tão assustada como ela ficou hoje, a coitada chegou a pensar que ele iria me matar de tanto bater. -Murmurei tentando não chorar. Eu preciso me manter forte, já chorei muito hoje. -Eu esperei ele sair para poder ir embora, tia...por favor, eu posso ficar aqui por uns dias? Até eu achar um apartamento para mim? Prometo que não viu dar trabalho.

-Yuri, você pode ficar o tempo que for necessário. -Ela falou enquanto voltava a limpar meus machucados. -Eu conheço o Hector faz tempo, ele vai vir atrás de você. Deveria denunciar ele para a polícia para ganhar uma medida protetiva.

-Não vai ser por muito tempo, tia. Eu tenho umas economias guardadas para caso isso acontecesse...não é muita coisa mais vai dar. -Respondi ela, eu sei que meu pai ainda vai vir atrás de mim e eu tenho medo do que ele possa fazer contra a tia Karla. -Denunciar o meu...próprio pai? Ele não iria ficar mais furioso ainda?

Essa sou eu  •𝐓𝐨𝐤𝐲𝐨 𝐑𝐞𝐯𝐞𝐧𝐠𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora