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-Não é uma fantasia

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-Não é uma fantasia...isso sou eu, o que eu realmente sou...eu não sou o Arthur...eu sou a Yuri! -Exclamei com toda a coragem que eu tinha em meu corpo, eu estava tremendo. Os únicos que inda estavam aqui eram os capitães da Toman. Eu estava tentando no máximo levar meu pai embora daqui, mais ele não quer. Ele quer fazer um barraco aqui. -Me desculpe, pai. Vamos para casa conversar melhor sobre isso.

Cai com tudo no chão, eu havia levado um soco na cara. Um? Não...eu estava apanhando na frente dos meus amigos! Mikey tentou fazer algo mais eu gritei para ele ficar no lugar. Eu não queria que ele se machucasse por minha culpa.

-PARA TUDO! QUE PORRA ESTA ACONTECENDO AQUI? PORQUE ESSE VELHO ESTA BATENDO NA YURI? -Me desesperei ao escutar a voz de Emma. Eu tinha me esquecido completamente dela, pensei que a Hinata havia retirado ela daqui. Droga, hoje não é meu dia de sorte.

Meu pai parou de me socar e olhou para a Emma, eu me levantei com dificuldade e olhei para ela.

-O-olha E-emma...eu ia te c-contar. -Eu quase não conseguia falar, meu estômago dói muito. Acho que irei precisar ir para o hospital.

-E ainda por cima estava enganando a pobre menina? Que tipo de homem você é? Seu avô teria vergonha de você!

-N-não fale do meu avô, ele era um homem digno que teria vergonha de você! E eu já falei que eu não sou um homem então pare de me chamar assim, porra! -falei com raiva já. Olhei para Emma novamente, seu rosto estava com uma expressão como tivesse entendido tudo. -Eu sou uma mulher, Emma. Confia em mim, me deixe explicar.

O olhar que ela me deu...doeu tanto, a expressão que ela fez quando eu tentei me aproximar dela foi como um tapa na minha cara. Eu não estava me importando com a dor do meu corpo ou de como meu pai havia me achado ali. Eu só conseguia pensar na expressão que Emma fez. Como se estivesse com nojo de mim, não consegui segurar meu choro dessa vez. Isso tinha sido a gota da água, ela nem deu tempo para que eu me explicasse. Ela me olhou como eu fosse o monstro mais terrível do mundo.

-Ai meu deus! Naquele dia quando eu senti aquilo me cutucando e você me disse que era o seu celular era...ai meu deus! Você mentiu para mim? Você poderia ter...-Ela se afastou lentamente, olhei de maneira ofendida para ela.

-Como? Emma, aquilo realmente era o meu celular. Emma...eu te respeito e jamais faria isso que você esta pensando. Eu ia te contar...-Falei mais soltei um grito de dor, meu pai havia me puxado pelo cabelo e eu caí novamente no chão.

-Acho bom você soltar os cabelos dela, seu velho! Já chega dessa putaria ai, larga ela. -mitsuya falou mais meu pai nem se importou, ele estava praticamente me arrastando para fora do templo usando meu cabelo. Meu couro cabeludo esta doendo muito, se ele continuar a puxar forte assim ele vai arrancar casa fio de cabelo que eu possuo.

Porém meu pai me soltou, ele havia recebido um soco do Baji. Mistuya veio me ajudar a me levantar, dava para ver o quão preocupado ele estava. Baji socava sem piedade, ele estava irritado. Por algum motivo, meu pai não se defendia. Ele...ele está deixando o Baji bater nele, foi ai que eu entendi o que ele pretendia fazer.

Essa sou eu  •𝐓𝐨𝐤𝐲𝐨 𝐑𝐞𝐯𝐞𝐧𝐠𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora