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kawaragi, me lembro desse sobrenome

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kawaragi, me lembro desse sobrenome. Já escutei o Sanzu reclamar diversas vezes sobre uma Senju. Minha memória é boa, me lembro dessa garota de cabelos albinos. E também me lembro o porque ela se afastou do nosso grupinho. Só de me lembrar daquele dia, sinto um calafrio, ainda bem que depois daquele dia, eu nunca mais vi o Mikey daquele jeito e torço pra nunca mais ver -Sempre tenho dentro de algum bolso um vidrinho de água benta, se um dia o Mikey ficar possuído de novo, eu jogo bem nos olhos dele pra tirar o capeta.

Já fazia anos que eu não via a Senju, tinha até a certeza que a mesma a havia se mudado de cidade. Mas não, ela ainda morava em Tokyo e tinha uma academia de boxe! E nossa, como ela estava linda.

Me esquivo do primeiro soco que eu iria ganhar bem no meu rosto, vou aguentar cinco minutos aqui apenas me esquivando de seus ataques e sem bater nela, ou eu deveria bater? Isso me deixa meio confusa, eu sou uma garota igual a ela, então tecnicamente não teria problema. Céus, como esta difícil achar uma vaga de emprego hoje em dia! Pra conseguir, tenho que entrar em um ringue de lutas e cair na porrada com uma pessoa.

-Sinto que já te vi em algum lugar. -Senju falou conforme tentava acertar um chute em mim, que eu o seguro antes que me acerte.

Como eu explico sem parecer confuso demais?

-Éramos amigos na infância, brincavamos no parquinho da praça junto com o seu irmão, o Baji Keisuke e o Manjiro Sano. -respondi, ela parou de tentar me acertar. Aproveitei sua distração para derrubar ela e a imobilizar.

Senju seu umas batidinhas no "tapete", solto ela. Senju me olhou de forma confusa, ela me analisou de cima para baixo e depois soltou uma risada. Que risada mais gostosa de se escutar.

-Espere ai, Arthur? Aquele garoto que vivia atrás do Manjiro Sano? O mesmo Arthur que odiava quando eu ficava cutucando ele? -Ela perguntou desacreditada enquanto se levantava e me ajudava a me levantar também.

Será que eu vou conseguir o emprego depois disso? Ela parecia feliz demais então nada mudou.

-S-sim, esse mesmo. -Murmurei envergonhada enquanto evitava de olhar para ela. -As coisas apenas...mudaram. Arthur não existe mais, continue me chamando de Yuri e me tratando como estava.

Olho pra ela, esperando por alguma reação negativa e olhar de repulsa, mas não foi isso que aconteceu.

-Pode deixar, Yuri! -Ela respondeu toda animada enquanto vinha me abraçar, travei com aquilo, não sou muito fã de abraços. -Esses dias eu vi o Baji de longe, fiquei pensando como você estava! Era tão tímido que não conseguia nem mandar eu calar a boca.

-Não é para tanto. -Respondi, eu vivia mandando ela calar a boca, teve uma vez que fechei a boca dela com fita durex. -Eai, eu consegui a vaga ou não?

-Vamos ver. -Ela me soltou e saiu do ringue de lutas, fiz o mesmo. Senju pegou o relógio de pulso e analisou. -Estamos a cinco minutos e nove segundos encima do ringue, então você conseguiu. Parabéns, é a primeira. Eu sempre acabo com uma luta em poucos segundos.

Essa sou eu  •𝐓𝐨𝐤𝐲𝐨 𝐑𝐞𝐯𝐞𝐧𝐠𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora