O ar gelado de Artena beijou meu rosto, o clima nem quente nem frio, o céu quase escurecendo estava nublado, e o porto vazio.
Tirando os três guardas que correram até mim, segurando meu braço e me prendendo ali.
Não tive tempo de dizer nada, nem precisei. Eles iam me levar até lá de qualquer jeito.
Mas...
— Soltem ela — soltei um sorrisinho ao ver Alek, o guarda que sempre ficava em minha porta, o único que não me via como um pedaço de carne real ali — Não vêem que ela veio por vontade própria? — Alek repreendeu eles, e os mesmos me soltaram
— Obrigada Alek — agradeci, e um leve sorriso apareceu em seus lábios
E ele em seguida tocou minhas costas, me levantando para mais distante dos guardas.
— Chamem a carruagem — Alek pediu aos três homens ali
E observei eles saindo do porto, suas espadas no uniforme enquanto andavam reto até a estrada.
E então voltei a olhar para Alek, medo corria meu sangue.
— Me diga, o que faz aqui Alteza? Deveria ter ficado! Ele vai matá-la — Alek me repreendeu
— Olha o tom — retruquei — E não, ele não vai me matar.
— Ele matou o próprio filho, Vossa graça— Alek me lançou um sorriso triste
— Como sabe. — desviei o olhar, me aquecendo com o capuz que cobria minha metade da minha cabeça
— Todos aqui são manipulados pelo seu pai porque não sabem a verdade. Mas eu era amigo fiel de seu irmão, ele...
Sua voz falhou
— Ele te contou? — encarei o chão, uma gota fina de água caindo ali, um chuvisco
— Contou sim, tudo. Eu era o braço direito dele quando não estava vigiando sua porta a pedido dele... — consegui abrir meu primeiro sorriso desde que embarquei naquele navio, desde que desci e pisei em Artena — Cuidei dos machucados de Jaden a noite, e ajudei ele a treinar, treinos leves feitos por mim.
Tudo isso doía tanto.
— Fico feliz em saber que meu irmão teve alguém... alguém que o apoiasse — meus olhos arderam, minha língua e toda minha mandíbula doíam — Nem eu pude ajudá-lo, fui tão egoísta
A chuva começou a cair, e ainda em silêncio, Alek abriu um guarda chuva preso em suas roupas. Colocando apenas em cima de mim
— Eu... nem sei como agradecer você — olhei para Alek
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𝐎 𝐂𝐀𝐌𝐏𝐎𝐍𝐄̂𝐒 - vh
أدب الهواة𝙊𝙉𝘿𝙀 vinnie mora em uma aldeia com seus pais, vive uma vida normal e calma junto com seus dois melhores amigos. Mas em meio a uma brincadeira que acabou em tragédia, é obrigado por sua mãe a trabalhar no castelo. 𝙫𝙞𝙣𝙘𝙚𝙣𝙩 𝙘𝙤𝙡𝙚 Ⅰ ❝Eu v...