capítulo cinquenta e três

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O ar gelado de Artena beijou meu rosto, o clima nem quente nem frio, o céu quase escurecendo estava nublado, e o porto vazio

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O ar gelado de Artena beijou meu rosto, o clima nem quente nem frio, o céu quase escurecendo estava nublado, e o porto vazio.

Tirando os três guardas que correram até mim, segurando meu braço e me prendendo ali.

Não tive tempo de dizer nada, nem precisei. Eles iam me levar até lá de qualquer jeito.

Mas...

Soltem elasoltei um sorrisinho ao ver Alek, o guarda que sempre ficava em minha porta, o único que não me via como um pedaço de carne real aliNão vêem que ela veio por vontade própria? — Alek repreendeu eles, e os mesmos me soltaram

Obrigada Alekagradeci, e um leve sorriso apareceu em seus lábios

E ele em seguida tocou minhas costas, me levantando para mais distante dos guardas.

Chamem a carruagem — Alek pediu aos três homens ali

E observei eles saindo do porto, suas espadas no uniforme enquanto andavam reto até a estrada.

E então voltei a olhar para Alek, medo corria meu sangue.

Me diga, o que faz aqui Alteza? Deveria ter ficado! Ele vai matá-la — Alek me repreendeu

Olha o tom — retruquei — E não, ele não vai me matar.

Ele matou o próprio filho, Vossa graça— Alek me lançou um sorriso triste

Como sabe. — desviei o olhar, me aquecendo com o capuz que cobria minha metade da minha cabeça

Todos aqui são manipulados pelo seu pai porque não sabem a verdade. Mas eu era amigo fiel de seu irmão, ele...

Sua voz falhou

Ele te contou? — encarei o chão, uma gota fina de água caindo ali, um chuvisco

Contou sim, tudo. Eu era o braço direito dele quando não estava vigiando sua porta a pedido dele... — consegui abrir meu primeiro sorriso desde que embarquei naquele navio, desde que desci e pisei em Artena — Cuidei dos machucados de Jaden a noite, e ajudei ele a treinar, treinos leves feitos por mim.

Tudo isso doía tanto.

Fico feliz em saber que meu irmão teve alguém... alguém que o apoiasse — meus olhos arderam, minha língua e toda minha mandíbula doíam — Nem eu pude ajudá-lo, fui tão egoísta

A chuva começou a cair, e ainda em silêncio, Alek abriu um guarda chuva preso em suas roupas. Colocando apenas em cima de mim

Eu... nem sei como agradecer você — olhei para Alek

𝐎 𝐂𝐀𝐌𝐏𝐎𝐍𝐄̂𝐒 - vhOnde histórias criam vida. Descubra agora