Any Gabrielly
Eu não sei explicar mas sinto algo estranho com aquele cara que atendi, ele se sentou em uma mesa no canto do café. Sozinho e afastado de todos, ele parece analisar o local minuciosamente com um olhar estranho. Pare Gabrielly, não é você quem diz para não julgar o livro pela capa? Então não pense bobagens!
Retomo o que estava fazendo isso é: anotar pedidos e servir eles logo depois, estou atarefada aqui e meus colegas de trabalho sumiram, Dave teve a cara de pau de pedir cinco dias de folga pois sua mãe estava doente, ele nem tem mãe mas o nosso chefe vulgo dono do café permitiu, até a senhora Olga que é Sega sabe que ele não tem mãe.
-Eu quero um dia de folga depois disso, e se Dave negar eu esfrego o rosto dele nesse piso!
Exclamo irritada para Carla, minha colega de trabalho, não trabalhamos todos os dias juntas pois nossas folgas se intercalam e por isso não nos vemos muito.
-Ele já me deve por ter cobrido seu turno semana passada.
Carla diz logo depois revira os olhos me fazendo rir.
-Então me deve quatro turnos, cubri ele quatro dias semana passada, até na minha folga, se continuar assim ele irá trabalhar no dia de ação de graças e no Natal.
Carla ri da minha observação.
-E no ano novo também!
Carla grita já dentro do cozinha.
Me viro para ver o movimento e se algum cliente precisa de algo e vejo que o cliente vistoriado sumiu, ele não pagou pelo o que pediu e espero que tenha ido ao banheiro ou algo parecido. Continuo meu trabalho vendo o dinheiro que foi calculado pelo comutador em minha frente, com isso sabemos qual dia da semana é mais lucrativo e precisa de mais funcionários quando sinto algo gelado nas minahs costas.
-Tira as mãos do computador.
A voz é grossa, conheço essa voz. É o cara de touca.
-Fique quietinha.
Sua voz agora é calma, se não estivesse com um cano de uma arma apontada nas minnhas costas eu diria que era um terapeuta.
-Se gritar eu atiro e mato todos aqui inclusive, a senhorinha fofa sentada em sua frente.
Minha mão gela e meu estômago embrulha.
-Ok.
Só o que consigo dizer, afinal, estou com um cano se uma maldita arma nas minhas costas.
-Eu quero que você se mova lentamente até a cozinha sem dar suspeitas ou caso contrario a arma está destravada e meu dedo pode escorregar e fazer um grande estrago nesse corpinho que por sinal é lindo.
Legal, além de ser feita refem de um maluco ainda tenho que ouvir suas cantadas podres.
-Vamos.
Ele preciona o cano em minha costas e começo a caminhar para trás lentamente, fico surpresa por ninguém perceber que algo de errado está acontecendo aqui.
Entro na cozinha encontrando Carla de costas para a porta retirando uma fornada de muffins do forno. Ela não percebi nossa chegada pois está concentrada em por os muffins sobre a prateleira de metal que colocamos a mostra para os clientes.
-Any você me ajuda a...
Quando se vira ela para e me olha confusa, não podemos trazer ninguém de fora do café para cá.
- Você sabe as regras Any, não é permitido trazer ninguém aqui.
Exclama com as mãos na cintura.
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Toxic
RomanceQuando Any se muda para Los Angeles com sua mãe e sua irmã após seus pais se separarem, ela tem que trabalhar no período da manhã em uma cafeteria onde acaba conhecendo Joshua, todos dizem para ela que ele não presta e que tem um passado conturbado...