Capítulo 34 - Amor

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Lauren Jauregui  |  Point of View





Acordei sozinha na cama. Percebi que estava só com uma camiseta enorme do Chicago Bulls, que cobria até metade
das minhas coxas. Desci as escadas, e um cheiro maravilhoso vinha da cozinha. Camila estava de regata e bermuda larga. Um boné do Chicago Bulls também.

— Você gosta de basketball, Camz?

— Gosto, mas faz tempo que não vejo nada sobre.

— O que você está cozinhando?

— Casulo de frango! – Falou orgulhosa.

— Não sabia que cozinhava.

— Essa é minha especialidade, sou boa cozinhando.

— Meus pais...

— Eu liguei me desculpando. Vamos jantar com meu pai na quarta.

— O baile estava ótimo.

— Tirando aquele bando de imbecil que não parava de te secar. – Fiquei em êxtase. No baile, Camila me abraçava e encarava quem me olhava, eu achava tudo um máximo, já que ela não gosta de demonstrar sentimentos.

— Vou admitir que adorei você com ciúmes, toda possessiva.

— Eu odiei... É melhor mudar de assunto.

— Vai me contar o que aconteceu?

— Não aconteceu nada. Só estava abalada por mexer nas coisas da minha mãe. Achei um monte de fotos... E me descontrolei. – Ela estava calma, colocou a toalha sobre a mesa, os pratos e copos. Tirou o refrigerante da geladeira, pegou os talheres. Colocou a forma sobre o fogão. — Está pronto, gatinha! Espero que goste. Quer que eu te sirva?

— Seria bom! – Ela puxou a cadeira para mim.

— Sente aqui. – Assim o fiz. Ela me serviu e depois se sentou comigo. Quando experimentei...

— Meu Deus, Camz! Isso está divino!

— Que bom que gostou. Da última vez que fiz, meu pai atirou a forma em mim.

— Que horror, Camz.

— Foi mesmo. Desviei no último segundo.

— Agora acabou, estou com você e tudo vai ficar bem. Já está, né?

— Sim, gatinha. – Almoçamos conversando sobre o baile.

— As meninas estão bem?

— Sim. Troy e Mani estão como loucos atrás delas.

— Não entendo. O que eles aproveitaram da festa? Nada. Beber só estraga o melhor... Apreciar os bons momentos... A maioria deles, não volta.

— Você está certa! – Ela puxou minha cadeira de supetão para perto dela.

— Falando em bons momentos... Acho que aquelas crianças estragaram um meu... Viu como a bebida é ruim... Nos afeta mesmo se não a consumimos.

— Aham. – Ela me pegou no colo e me levou até sua cama. Quando ela tirou minha camiseta. — Faz amor comigo? – Ela me encarou com certa dúvida. — Me deixe dizer o quanto está gostoso e o quanto gosto de você. Queria sentir o seu carinho desta vez. – Ela ficou me olhando por um tempo e depois traçou meu rosto com o indicador.

— Quer tirar? – Se referiu à roupa dela. Assenti, puxando a regata e tirando a bermuda dela.

— Isso é tão sexy... – Falei traçando algumas tatuagens. Ela me beijou... Com calma, nossas línguas só se acariciavam. Ela se deitou sobre mim e começou a esfregar nossas intimidades.

Tudo calmo e lento. Depois de um tempo, estávamos suadas. Levei meu dedo até a boca dela e ela o chupou, me fazendo gemer mais alto. Falei muito, a maioria das coisas eram desconexas. Ela estava perfeita, calma, carinhosa, perguntando como eu queria e se estava bom. Os movimentos dela ganharam intensidade e eu cheguei ao meu ápice. Ela também. Ficamos um tempo abraçadas.

— Isso foi gostoso. Podemos fazer amor mais vezes ou todas se você preferir.

— Foi incrível, Camz. Podemos sim.

— Amo você, gatinha.

— Amo você, bad girl.

Fast And CoreographedOnde histórias criam vida. Descubra agora