Capítulo 58 - Mudanças...

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Camila Cabello  |  Point of View


Meses depois...





Na faculdade, Troy, Normani e eu passamos. Agora ficamos vigiando nossas mulheres com esse bando de abutres rondando elas.

— Se eu soubesse... Não me tinha inscrito. – Normani falou.

— Eu também não. – Falei e bufei ao ver Lauren de risadinhas com Jake, um moreno de olhos azuis, que só faz dar em cima dela. — Odeio aquele idiota.

— Sim. Ele e aqueles dois que andam com ele. Eles estão de marcação cerrada pra cima delas.

— Idiota essa norma de ficarmos dois metros longe delas. Eles mereceram os murros que levaram. – Troy falou.

— É! – Normani e eu concordamos.

— Elas que fiquem com esses retardados. Você conseguiu aquele galpão?

— Era isso que tinha que falar com vocês, consegui, mas o cara quer seis mil a mais do que oferecemos, pois ele vai deixar a oficina montada para nós. Cada um dá dois mil.

— Por mim tudo bem.

— Pode falar com ele. – O sinal tocou e voltamos para a aula. Sentamos no fundo e marcamos de nos reunir com o cara depois da aula.

Quando o professor passou os exercícios, fomos os primeiros a terminar.

— Ótimo. Ajudem os colegas com dificuldade. – Voltamos para os nossos lugares.

— Não vamos ajudar?

— Quem quiser ajuda que venha aqui. – Troy respondeu e eu assenti. As três meninas que havíamos comentado serem bonitas demais para engenharia, vieram até nós.

— Precisamos de ajuda.

— Claro. Podem sentar. – Normani respondeu e começamos ajudá-las. O sinal tocou e continuamos com elas até elas terminarem os exercícios. Quando Troy sussurrou.

— As garotas estão na porta. Não olhem.

— Estamos ferrados. – Normani respondeu.

— Não. Vamos fingir que elas não estão ali, elas que se encheram de grau e de regras, depois de tudo, porque duvido muito que eu tenha sido o único que virei dono de casa. A Ally está grávida e aquele psicopata dá em cima dela e ela briga comigo? Não mereço isso.

— Não fique assim. – Falei tocando seu ombro. — Nos havíamos conversado sobre o possível deslumbramento delas. Uma hora elas se tocam. Agora vamos logo, estou louca apara entrar naquele galpão. Terminaram meninas?

— É assim? – Uma delas perguntou e se inclinou me mostrando o caderno e os peitos enormes.

— É. – Pegamos nossas coisas e quando os meninos foram passar por mim, os impedi. Ficamos parados no meio da sala.

— O que houve? – Normani falou baixinho no meu ouvido.

— Elas não querem ficar dois metros longe? Vazem daqui. – Elas se olharam. — Andem! Vão logo, temos um compromisso. – Falei alto e expressando toda a mágoa que senti quando ouvi essa tolice de dois metros. Elas saíram e nós fomos até o carro. — Normani empreste deu carro para Dinah. – Ela assentiu e jogou a chave para Dinah, a única habilitada das meninas.

Fomos ao galpão e acertamos tudo com o dono dele. Ex dono, agora ele é nosso. Ficamos observando tudo e falando
de como queríamos que ficasse. Em uma idéia louca, como precisávamos de um carro para desmanche, fomos aos rachas e apostamos nossos carros.




Fast And CoreographedOnde histórias criam vida. Descubra agora