Capítulo 43 - Aceito

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Lauren Jauregui  |  Point of View





Esperamos as outras duas equipes se apresentar e depois ficamos em frente aos pódios. Desta vez subiríamos em nossas colocações. Conforme o tempo passava... Meu estômago ficava mais revirado. Os jurados discutiam e conversavam olhando para nós, apontando e nos deixando mais nervosos. A vadia da Dianna nem piscava, para falar a verdade, eu era a única capitã que estava respirando. O juiz entregou os envelopes para o narrador e ele começou os anúncios. Ele já estava na quinta colocação, essa era minha zona de conforto, daqui para cima é só lucro. Quarto... Terceiro... Adivinhe quem sobrou? Isso... Dianna e Eu. Ficamos nos encarando, sérias... Dava para palpar a energia negativa que estávamos nos jogando pelo olhar.

Apresentador: E os campeões deste ano do League Cheerleading são... – Cravei minhas unhas na carne de minhas mãos. A demora dramática é sempre desesperadora. — OOOOOooos... Tigres de Detroit. – Abri um sorriso enorme.

— Parece que alguém nasceu para perder para mim. – Dianna veio para cima de mim, mas foi contida pelos membros da equipe dela. Fui até as meninas e pulamos como loucas. Os jurados nos entregaram as medalhas e me entregaram o troféu. Quando o peguei, eles me pegaram no colo e começaram a me jogar para cima. Depois da comemoração, fomos ao vestiário e nos trocamos. Quando saímos, nossos familiares e namorados nos esperavam. Depois de uma comemoração demorada, meus pais me levaram para um jantar de comemoração. No carro deles, me senti estranha, são dez minutos até o restaurante, Camila esta atrás de nós, mas não está ao meu lado, não é a mesma coisa. Não sei como ano que vem será.

Na comemoração, sentamos e eu puxei a cadeira de Camz bem para o meu lado.

— Ela não vai fugir filha. – Minha mãe falou.

— Melhor garantir. – A mesa riu e Camz chegou, sentando ao meu lado.

— Você me fugiu, gatinha. Parabéns. Eu sabia que você iria arrasar. – Camz falou e me abraçou.

— Desculpe, Camz. Fiquei tonta com tudo.

— Tudo bem. – Ela beijou meu rosto. Jantamos entre uma conversa animada. Depois do jantar, fui para casa de Camila. Quando chegamos.

— Vou encher a banheira para nós.

— Perfeito. – Sorri fraco.

Agora eu entendo o que ela estava sentindo, o medo dela. Ela vai ficar aqui, com as Diannas de Detroit. Minha latina, sexy e má, boa nas ruas e melhor ainda na cama. Vou surtar.

— Pronto, gatinha! – Ela tirou a roupa e entrou na banheira. Entrei e sentei entre suas pernas, ela me abraçou. — Está
tudo bem? Pensei que ficaria radiante.

— Estou muito feliz e cansada também.

— Queria conversar uma coisa com você. – Me virei para ela. — Troy, Normani e eu, pesquisamos bastante. Vendemos nosso galpão aqui. Cada um comprou uma casa em Miami. Claro, não só com o dinheiro da venda, mas nós guardamos alguma coisa de nossos rachas. Ano que vem nos inscrevemos em engenharia mecânica ou algo neste seguimento. Vou visitar meu pai, sempre que puder. Já pedi para o seu pai. – Ela puxou a calça e tirou uma caixinha do bolso. — Essa aliança era da minha avó, depois foi da minha mãe e agora... Pode ser sua... Você quer se casar comigo?

— Lógico que sim Camz. É tudo que eu mais quero.

— Miami... Aí vamos nós.

— Você vai para Miami comigo? Vamos morar juntas? Isso é um sonho?

— Sim. O melhor sonho de todos. – Colocou a aliança no meu dedo e a beijou.

— Como é nossa casa?

— É muito maneira. Falta mobiliar, isso vamos fazer juntas.

— Acho que vou acordar a qualquer momento.

— Não vai. Não vou deixar minha cheerleader sozinha por aí.

— Também estava pensando em um jeito de não deixar minha bad girl a mercê de piranhas. – Ela gargalhou.

— Te amo, gatinha.

— Te amo, bad girl.

Fast And CoreographedOnde histórias criam vida. Descubra agora