Fast And Coreographed

Capítulo 52 - Latina Sexy!

Lauren Jauregui  |  Point of View

— Estou no céu? – Dinah perguntou abobada.

— Acho que perdi os movimentos.

— Caramba heim. As meninas são cheias de curvas. – Ally exclamou espantada assim como nós.

Os meninos se aproximaram e pegaram seus pares, mas não falaram nada sobre a vestimenta, só perguntaram sobre o ponche. Eu ainda estava de boca aberta, Camila e Normani estavam maquiadas e com saltos... Como elas andam tão bem? Nunca vestiram um.

— Vamos dançar gatinha? – Assenti e fomos para pista. Dançamos, mas eu estava enfeitiçada por minha bad girl. – Você não vai falar nada?

— Você me deixou sem palavras! Você está mais linda... Gostosa para caralho... Não sei o que dizer...

— Não diga. Só vamos aproveitar nossa noite. Ouvimos uma conversa sua e da Dinah, sobre nossas roupas e tals...  Decidimos não envergonhá-las hoje. – Ela falou sem jeito.

— Camz. Você nunca me envergonha, seu estilo é o que mais me encanta. Desculpe se te magoou, mas você entendeu isso totalmente errado. Só falei com Dinah da minha curiosidade em te ver vestida assim.

— O que achou? – Ela falou dando uma voltinha.

— Você está deslumbrante. Estou totalmente atordoada. – Ela gargalhou.

— Você também está perfeita Lauren. O vestido combinou com seus olhos. – Me puxou pela cintura e aproximou a boca
de minha orelha. — E depois do baile? Meu vestido vai ter efeitos sobre você? – Ela sussurrou rouca.

— Espero que ele não tenha custado muito caro. Vou rasgar ele todo. – Ela apertou a minha cintura. Ela virou de costas e me puxou pela nunca, colando nossos corpos, rebolando aquela bunda maravilhosa, que cresceu dez vezes por conta do vestido. Beijei o pescoço dela, levando minhas mãos até sua cintura e a puxando mais pra mim. Ela continuou rebolando na batida da música. Que lugar quente! Estou suando muito. — Estou pirando, Cabello. – Ela sorriu maliciosamente e pegou meus braços, me fazendo a abraçar forte e continuou dançando.

Eu mordia, lambia, chupava o pescoço dela. Eu estava em chamas. Olhei para o outro lado do salão e Norminah estava pior, então não me senti constrangida por estar tentando tirar o vestido de Camila no meio do salão. Camila me alcançou a chave do carro dela e eu a arrastei dali. Abri a porta e a joguei para dentro do carro, entrando e fechando a porta em seguida.

Colei meus lábios nos dela e a puxei para meu colo. Alisei cada canto daquele corpo perfeito, vestido preto, tatuagens cobrindo as partes que o vestido não cobria... Eu estava em êxtase. Nunca me senti tão... Não sei como estou me sentido, só sei que é mágico. Ela não iniciou nenhum movimento, só espera por mim... Estou no comando!

Parei de beijá-la, seus olhos escuros, seus lábios inchados e o cabelo bagunçado. Personificação de uma deusa em meu colo... Entregue. Deslizei os polegares por seus lábios, desci por seu pescoço e os passei por seus bicos rijos, salientes no tecido do vestido, massageando levemente. Ela gemeu rouca e remexeu em meu colo. Levei minhas mãos até suas costas e abri um pouco do vestido, apenas para descobrir os seios médios perfeitos de minha latina. Abocanhei com fome, estava entorpecida... Queria sentir o gosto de sua pela... Ela gemeu mais alto e entrelaçou os dedos em meu cabelo, puxando minha cabeça para um contato maior.

— Mais forte, amor! – Assim o fiz, ela começou a rebolar no meu colo e eu devia estar no céu. Puxei sua nuca colando nossos lábios novamente, a língua dela deslizou sobre e sob a minha, em um ritmo totalmente sensual. Depois que precisei de ar, colei minha testa na dela.

— Posso te fazer minha, Camz? – Ela me fitou e me deu um selinho demorado.

— Eu sou sua, amor. Faz de mim o que quiser! – Levantei o vestido dela, arredei sua calcinha completamente molhada e deslizei meus dedos por suas dobras escorregadias. Ela estava escorrendo e eu não estava diferente.

Deslizei dois dedos para dentro dela, ela gemeu manhosa e colocou minha mão em sua cintura, para que eu ritmasse seu rebolado, mas eu a escorreguei e a repousei em sua bunda, onde minhas marcas ficariam, foram apertos, tapas e arranhões distribuídos no meu lugar preferido de seu corpo. Ela gemia desconexa em meu ouvido, chupando meu pescoço e arranho minha nuca. Ela levantou meu vestido e colocou a mão dentro de minha calcinha, massageando de forma rápida e nos perdemos em gemidos. Senti meu ventre formigar e ela apertou minha nuca de maneira exagerada, chegando ao orgasmo junto comigo. E essa entrou para a lista de melhor sexo da minha vida. Ela estava abraçada a mim, recuperando a respiração.

— Isso foi...

— O melhor sexo da minha vida. – Falamos juntas e depois nos abraçamos mais forte.

— Vamos voltar? – Ela perguntou e eu assenti. Nos vestimos e arrumamos os cabelos. Saímos do carro e voltamos para a pista. Ally e Dinah estavam com um sorrisinho de “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”. Não me importei, estava realizada demais com minha vida para ligar. Só quis curtir a noite, dançando colada com minha bad girl, que cedeu mais por mim, virou a latina sexy por uma noite e me deixou mais de quatro por ela.