Dia seguinte/ Sábado.
- Bom dia, Liv! Está na hora de acordar! - sinto algo ou alguém me balançar.
- Me solta... - murmuro sonolenta.
- Vamos, vamos acordar! - sou empurrada e não consigo ter equilíbrio. Caio da cama com almofada, lençol e tudo. Escuto gargalhadas em seguida.
- Mas o quê? - abro os meus olhos vendo uma garota sentada na minha cama, se acabando de rir - Tinha que ser você, né? - bufo mal-humorada para minha cunhada.
- Eu também senti sua falta cunhadinha! - Carol soa debochada e eu revirei os olhos, levantando do chão. Passo a mão pelo meu cabelo, tirando-o do meu rosto.
- Que pena que eu não posso dizer o mesmo... - me queixo e ligo meu celular para ver a hora.
- Até parece. - Carol responde e fico boquiaberta quando vejo a hora que é!
- Oito horas da manhã... você me acordou oito horas da manhã, em um sábado? - pergunto com espanto para a menina. - Você tem um parafuso frouxo, cara? Não é possível! - taco minha almofada na garota que se esquiva.
- Ei! - Carol fala, jogando ela de volta em mim e eu bufo, pegando a mesma irritada e colocando o objeto em cima da minha cama. - Em minha defesa, eu pensei que você ia gostar de tomar café na nossa cafeteira favorita. Mas... vejo que me enganei, né? - a mulher pergunta super inocente e eu já vou correndo até meu guarda-roupa. Escuto sua risada. - Reparo que não foi um engano da minha parte... - escuto seus passos enquanto jogo um monte de roupas no chão. - Vou te esperar na sala. - logo após disso, escuto a parta sendo fechada.
Na cafeteria.
- Já fazia um bom tempo que não vínhamos aqui... - comento.
- Lembra quando eu te trazia quando você era adolescente? - ela pergunta rindo e eu concordo, colocando o cardápio na mesa.
- Claro que me lembro. - respondo tendo vagas lembranças e sorri fraco. - Você que me fez gostar desse lugar... - olho em volta daquela cafeteria simples e bonita, onde faz o melhor cappuccino de São Paulo! Observo a menina que sorri brevemente.
Eu e a Carol nos conhecemos antes mesmo do Gustav começar a namorar ela. Estudávamos na mesma escola e éramos amigos apenas, mas o meu irmão sempre gostou dela no primário, porém nunca teve coragem de dizer para a garota. Ambos têm dois anos de diferença de idade, a menina tem 24 anos hoje em dia.
Digamos que eu, Olivia Mendez, fui a "cupida" dessa história, por isso não posso falar mal do relacionamento do casal, porque vai ser a primeira coisa que eles vão jogar na minha cara.
Ambos namoram desde que Gustav tinha 15 anos, sim, muito tempo... nesse grande período, os mesmos chegaram a terminar e ficar dois anos longe, mas não adiantou muito.
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For a Wait I (REVISÃO)
SpiritualAssim com o corsa deseja as águas do ribeirão, assim também eu quero estar na tua presença, ó Deus! Salmos 42;1 Olivia Mendez, uma jovem de 19 anos, que mora no estado de São Paulo. Ela tenta conciliar sua vida material, junto com a sua vida espirit...