For a Wait I (REVISÃO)

Cap 14/

Confie no Senhor de todo o coração e não se apoie na sua própria inteligência. Lembre de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará caminho certo.
Provérbios 3; 5 e 6

Mas um dia tinha começando, estávamos sentados na mesa de café. Meu irmão conversava com os meus pais, tentando diminuir o clima pesado que sempre ficava, mas não adiantava. Era como se no dia para noite, não fossemos o mesmo e isso doía.

Enquanto olhava para o Gustav que ria de algo engraçado que contava para os meus pais e pelo incrível que parece eles também sorri. Parei pra pensar, que talvez essa seria nossa última vez reunidos.

Como seria dormir sem ter meu pai em casa? Ou acorda de manhã e não vê-lo?

— Liv. — Acordo para realidade quando vejo Gustav me chama. — Eu estava dizendo para os nossos pais, que hoje a Carol vai te levar para provar seu vestido. — Gustav diz e eu o olho.

Tinha até esquecido que eles vão casar no começo do mês que vem, e pelo o incrível que parece estávamos no meio de abril, quase indo para maio.

— Ah sim, que bom.. — Forço um sorriso.

— Filha, hoje eu vou te deixar na faculdade ok?— Meu pai pergunta me olhando.

— Claro pai. — Falo olhando para ele e depois tomo meu suco.

— Bem a Carol disse que vai te pega na faculdade. — Ele diz me olhando.

— Tudo bem. — Falo apenas. — Só espero que não demore, porque hoje eu tenho ensaio com as meninas da dança. — Como meu sanduíche.

— Acredito que não, como você trabalho cedo.. mas você tem faculdade. — Gustav diz caindo em si.

— Eu acho melhor marca para o final do semana. — Dou a ideia.

— Eu disse isso, também é melhor porque assim fica até prático. — Minha mãe diz.

— Tudo bem, vou falar com a Carol depois. — Gustav diz olhando para mamãe. — Mas continuando, você tinha que ver mãe... — Gustav volta a conta sua história e eu presto atenção.

[.....]

— Bem, está entregue. — Meu pai diz quando paramos em frente a minha faculdade.

— Valeu pai. — Olho para ele que me observava.

— Eu e sua mãe já começamos resolver as coisas sobre o divórcio. — Ele começa a fala e eu suspiro. — Eu sei que isso é muito difícil para você e seu irmão, mas não tem outro jeito.

— Talvez tivesse se vocês continuassem juntos, você passaram 25 anos juntos e vão se separar agora? Tipo, agora que eu e meu irmão já estamos grandes e não damos mais trabalho.

— Filha, seu irmão e você não tem nada a ver com isso. — Ele fala na minha frente e eu me encosto no banco do carro colocando a mão na minha cabeça.

— Então, o que exatamente aconteceu?. — Pergunto olhando para o nada.

— Nós não sabemos. Quando vimos, não éramos felizes. — Ele diz e eu viro a cabeça olhando para ele.

— Você sabe o que palavra diz sobre divórcio não é? — Pergunto o olhando.

— Eu sei, por isso que eu sua mãe tentamos de tudo Olivia, mas não deu certo. — Ele diz me olhando. — Agora eu preciso ir, tenho algumas coisas para resolver. — Meu pai diz dando um beijo na minha testa. — Boa aula. — Ele diz quando eu abro a porta do carro.

Aceno para o mesmo enquanto ele dá partida, antes de eu entrar na faculdade.

[....]

— Então eles não disseram o motivo da separação? — Cris pergunta, havia falado para ela sobre os meus pais.

— Exatamente.. meu pai disse que era porque eles não estava felizes. Mas tipo, eles já vão se divorcia, se deixa antes do casamento do meu irmão eles não vão está mais casados. — Falo olhando para ela. — Isso é muito estranho, não acha?

— Pela a forma que você conta sim, mas não sabemos o que está acontecendo. — Ela diz me olhando.

— O problema é que meus pais tratam eu e meu irmão como crianças, sendo que somos adultos e vamos entender o quer que esteja acontecendo. — Digo olhando para ela, na mesma hora que meu celular toca. Apenas ignoro.

— Sabe que eu acho que você andam pensando muito sobre isso e não está conseguindo armazenar tudo. Você precisa descansar e confia em Deus, tudo tem um motivo Olivia. — Ela diz me olhando. — Quando meu irmão e meu pai foram embora, eu fiquei assim como você, não consegui entender nada. O pior isso tudo aconteceu quando eu estava fraca espiritualmente e longe de Deus, até mais do que achava. Só que a diferença de você é que você está perto dele e deve se aproximar mais, ele é seu melhor amigo não é?. — Ela pergunta me olhando e eu concordo. — Então pergunte a ele o porquê e caso ele não responda, apenas espere, e confie. — Cris diz por fim.

— É só que... dói muito. — Digo com um nó na garganta.

— Eu sei disso, mas vai passa. Com todas as dores serão curadas também. — Ela sorri com carinho. — Preciso ir agora, o trabalho me chama, mas quando quiser conversar é só me chama pelo WhatsApp depois do expediente. — Cris diz e eu apenas acenei agradecida e a mesma saiu da minha sala.