Minutos depois.
- Amo essa aérea de vocês... - comento contemplando a vista com céu totalmente em um azul-claro, enquanto o vento frio bate no meu rosto.
- Eu também Liv. - Cris diz concordando comigo e ergue o corpo pegando um pedaço de carne.
- A comida estava maravilhosa, sogra! Como sempre. - Pedro elogia, sentando na cadeira ao lado da ruiva e a tia Helena sorri de lado.
- Minha mãe é a melhor cozinheira do mundo! - Caio abraça o ombro da mãe e abre um grande sorriso.
- Não exagerem vocês... - ela responde os fitando, mas abre um breve sorriso de cantinho.
- Eles têm razão, mãe! A senhora deveria abrir um restaurante! O diploma de gastronomia você já tem... - Cris expressa com entusiasmo, olhando para a sua mãe, mas com todo cuidado no seu falar.
- Já conversamos sobre isso, meus amores, eu só fiz a faculdade, pois na época da sua vó comecei com esse lance de restaurante, gastronomia... isso foi há muito anos. - a mulher mais velha esclarece fitando cada um deles. Depois dessa sua fala, o silêncio ficou.
A senhora, presente ali, havia feito gastronomia para ajudar sua mãe que abriu um restaurante. Foi uma animação só para toda a família, mas a tia Helena contou-me que viu sua mãe diversas vezes sofrendo por aquele lugar.
Ela presenciou a sua mãe dando o melhor, mas nunca parecia o suficiente. Pelo menos para as outras pessoas ao redor...
Também me disse que a sua genitora começou a adoecer por conta disso. Tia Helena me relatou que o que matou a sua responsável foi o próprio restaurante, que ela começou por amor e pela sua família.
Então, a mesma me disse uma vez que não queria que acontecesse com ela o que houve com sua progenitora. Pois a comida traz felicidade para as pessoas e não dor.
Helena então preferiu ficar com a comida apenas para cozinhar em casa, eventos de família, etc.
- Alguém quer mais suco? Vou dar uma arrumada lá embaixo - a mais velha dali quis saber, mudando de assunto e se levanta. Nós três negamos, em questão do oferecimento do suco.
- Vou te ajudar a arrumar. - Cris se levanta também e encara seu noivo. - Venha, Pedro! - ela ordena e o menino se levantou na mesma hora.
- Obrigada meus amores, está uma bagunça a cozinha! - tia Helena confessa soltando uma risadinha.
- Posso ir também, tia Helena? Quanto mais ajuda, melhor. - me ofereço e me põe de pé, mas a mesma me lança um olhar sério e a ruiva ao seu lado cruza os seus braços.
- De jeito nenhum, fica aí menina! A Cris e o Pedro vão me ajudar. - a mais velha disse.
- Mas...
- Olivia... senta! - Cristiane aponta para a cadeira onde eu estava sentada. Volto a me sentar olhando para o nada e escuto a risadinha do Caio e, em seguida, ele ergue sua cabeça para cima fitando sua família. Nesse momento, sou visita, está vendo?
- Daqui a pouco vou lá ajudar a MINHA MÃE. Não, vocês dois, seus traidores. - o menino avisa e foca na Cris e no Pedro nessa fala final. A ruivinha revira os olhos e murmura um: "vamos, Pedro". Porém, antes de o seu noivo ir com ela, acertou um tapa na cabeça do Caio, que encara o garoto com uma carranca. Acabo rindo dessa cena.
Logo após que eles saem, ergo o meu corpo para pegar mais um pouco daquela torta de limão deliciosa que a tia Helena fez. Essa mulher tem mãos de ouro! Todos tinham que ter a oportunidade de provar a comida dela...
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For a Wait I (REVISÃO)
EspiritualAssim com o corsa deseja as águas do ribeirão, assim também eu quero estar na tua presença, ó Deus! Salmos 42;1 Olivia Mendez, uma jovem de 19 anos, que mora no estado de São Paulo. Ela tenta conciliar sua vida material, junto com a sua vida espirit...